sexta-feira, maio 23, 2014

Lutador de MMA é preso suspeito de filmar agressões contra mulher no Acre

Wemerson Araújo, lutador de MMA Acre (Foto: Duaine Rodrigues)Após a repercussão de um vídeo divulgado na internet, em que uma mulher aparece sendo espancada por um homem com o que parece ser um terçado, em Rio Branco, capital do Acre, no início desta semana, a Polícia Civil prendeu na tarde desta
quinta-feira (22), o lutador de MMA Wemerson Araújo, de 31 anos. Segundo a polícia, ele é suspeito de filmar as agressões, praticadas por um outro homem, que seria namorado da vítima, e também foi preso.
Wemerson Araújo se entregou à Polícia Civil, de acordo com a delegada Juliana de Angelis. Ele que cumpria pena em regime semiaberto, após condenação no ano de 2010, por tráfico de drogas, foi localizado no bairro Estação Experimental e denunciou a localização do segundo homem, suspeito de praticar as agressões.
A delegada afirma que a dupla manteve a vítima em cárcere privado por três dias, fato que é negado pelos suspeitos. Ela disse ainda que eles serão indiciados pelos crimes de ameaça, lesão corporal e cárcere privado e podem pegar até seis anos de prisão.

Lutadores que representam o Acre no WAR Fight Combat (Foto: João Paulo Maia)

A Polícia Civil investiga a existência de outros vídeos que contenham agressões à vítima, que está sendo mantida em local seguro, segundo Juliana de Angelis, por causa das ameaças feitas pelo agressor.
Wemerson Araújo foi um dos lutadores que participou do War Fight Combat, disputado em 30 de novembro de 2013 na capital acreana, que contou com a presença do campeão do peso-galo do UFC, Renan Barão, e do ex-lutador do UFC, Ronny Marques.
Vídeo com agressões foi publicado no Youtube (Foto: Reprodução/Youtube)Vídeo com agressões foi publicado no Youtube (Foto: Reprodução/Youtube)
No dia 19 de maio, um vídeo publicado em um canal do Youtube chocou a comunidade acreana. Nas imagens, uma mulher aparece sendo espancada a golpes de um objeto que parece ser um terçado, por um homem com quem teria um relacionamento, que não aparece nas cenas.
Durante a gravação, o agressor e um segundo homem, que parecer ser o responsável por filmar as ações, falam com a vítima em tom de deboche, fazendo com que a mesma repita o motivo das agressões. Um dos suspeitos afirma ainda que o vídeo deve ser publicado na internet: "É pra botar na internet, para ficar na história (sic)". 
O vídeo foi retirado do ar por violar a política do YouTube que proíbe conteúdo cujo intuito seja assediar, intimidar ou ameaçar. O caso ganhou repercussão e a Polícia Civil iniciou as investigações para identificar o autor das agressões e da filmagem. Nesta quinta-feira, os dois suspeitos acabaram presos.

Reprodução Cidade News Itaú via Globo Esporte

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