domingo, maio 11, 2014

Investigação do 4º suspeito no caso Bernardo foi 'fundamental', diz polícia

Evandro foi preso neste sábado (10) em Frederico Westphalen (Foto: Fábio Pelinson/Jornal O Alto Uruguai)A Polícia Civil do Rio Grande do Sul avaliou neste domingo (11) que Evandro Wirganovicz, irmão da assistente social Edelvania Wirganovicz, suspeita da morte do
menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, preso na tarde de deste sábado (10), foi "fundamental" para a investigação do caso.
Ele é suspeito de participação ou ocultação de cadáver. Entretanto, os delegados só irão se pronunciar na terça-feira (13), após a entrega do inquérito policial. "Evandro foi fundamental para a investigação. Ele estava sendo investigado desde o início", disse um assessor da Polícia Civil.
O mandado de prisão foi cumprido em Frederico Westphalen, na Região Norte do Rio Grande do Sul. Ainda de acordo com a polícia, o homem já havia sido ouvido como testemunha. Após a prisão, entretanto, ele prestou depoimento por cerca de 40 minutos na condição de investigado.
A prisão do novo suspeito é de caráter temporário, por 30 dias. Além de Edelvania, o pai da criança, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, também estão presos desde o dia 14 de abril, mesma data que o corpo do menino foi encontrado em uma cova em Frederico Westphalen. A cidade fica a cerca de 80 km de Três Passos, onde o menino morava. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. De acordo com a assessoria da delegacia, os três suspeitos do crime serão indiciados por homicídio triplamente qualificado, já que a morte foi consumada.
Procurado pelo G1 neste domingo (11), o advogado de Evandro disse que só irá se manifestar novamente sobre o caso nesta segunda-feira (12), em coletiva. Na noite de sábado, ele divulgou o conteúdo de uma carta de Edelvania, também sua cliente, em que ela inocenta o irmão de envolvimento no caso.
A prisão temporária foi decretada pelo juiz Fernando Vieira dos Santos, da Comarca de Três Passos, na Região Noroeste. Conforme o magistrado, o terreno onde o corpo de Bernardo foi encontrado é de difícil escavação, o que pode indicar a presença de um homem além de Edelvania e a madrasta do garoto, Graciele Ugulini. Além disso, testemunhas apontaram a presença do suspeito nos arredores do local onde o cadáver foi encontrado dias antes do crime.


O documento foi escrito de dentro da Penitenciária Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde ela está detida, e entregue ao advogado dela, Demetryus Eugenio Grapiglia.
“A Edelvânia diz que ele não ajudou a abrir a cova e faz um pedido ao juiz para que ele libere o Evandro, pois não tem participação alguma na morte do Bernardo”, disse o advogado ao G1 no sábado.
Nesta semana, o órgão solicitou um novo depoimento do pai. Ele pode ser submetido ao detector de mentiras.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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