quinta-feira, maio 08, 2014

Henrique Alves diz que denúncias contra Argôlo desgastam a Câmara

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta que quinta-feira (8) que as denúncias envolvendo o deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) desgastam a Casa.

Argôlo é alvo de um processo no Conselho
de Ética da Câmara por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato. O parlamentar também está sendo investi gado pela Corregedoria da Casa.

"[Essas denúncias] desgastam. Não é regra na Casa, é exceção. Ninguém pode esperar que todos tenham uma atitude assim. E a Casa tem que ser exemplar em seu ato de punir e repreender", declarou Alves.

O presidente da Câmara também afirmou que já cobrou o corregedor para que ele "agilizasse os prazos" da investigação. Argôlo tem cinco dias regimentais (úteis) para apresentar sua defesa. Terminado este prazo, a Corregedoria irá elaborar um parecer sobre as suspeitas e Alves garantiu que apresentará  este relatório à Mesa em 24 horas.

"Isso não pode perdurar do jeito que está", defendeu Alves.

De acordo com o jornal "O Estado de S. Paulo", Argôlo deu verba da Câmara para uma empresa que seria elo financeiro de Youssef. A União Brasil Transportes e Serviços, que tem sede em Alagoinhas (BA), base eleitoral do deputado, recebeu R$ 30 mil da cota parlamentar por serviços prestados ao seu gabinete. E três ex-assessores de Argôlo constam como sócios  da empresa.

Ainda segundo a reportagem, o deputado pediu à Câmara o reembolso de seis notas fiscais pelo aluguel de veículos, no valor de R$ 5 mil cada, durante seis meses dos anos de 2011 e 2012. Os comprovantes de janeiro, fevereiro e março de 2012 descrevem a locação de uma Pajero.

Youssef é acusado por chefiar um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Durante as investigações da operação Lava Jato, a PF levantou uma intensa troca de mensagens entre o doleiro e o deputado. Argôlo apresenta em uma das mensagens duas contas bancárias, uma em nome da União Brasil, para que o doleiro depositasse R$ 110 mil. Este valor teria sido usado para a compra de gado.

Reprodução Cidade News Itaú via Uol

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