domingo, abril 20, 2014

No RN, polícia acha bebê levado por estranha após mãe fazer caridade

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Polícia Civil de Macaíba, na Grande Natal, encontrou o bebê de 7 meses que havia sido levado de casa por uma mulher desconhecida neste último final de semana na cidade de
São Gonçalo do Amarante, também na região metropolitana da capital potiguar. A mãe da criança, a empregada doméstica Vanúsia Sena Xavier, de 29 anos, havia registrado o desaparecimento da filha em duas delegacias. Valesca Fernanda, de 7 meses, foi encontrada na comunidade do Guarapes, na zona Oeste de Natal. A mulher que levou a menina, segundo a polícia, foi detida e conduzida para a delegacia para prestar esclarecimentos. Segundo a mãe, a menina foi levada pela mulher que a própria família acolheu, pois dizia que não tinha para onde ir. “Os vizinhos viram ela saindo com a menina”, disse a mãe, desesperada. A família da criança é de Macaíba e foi passar o domingo na casa de amigos. Após o sumiço, a mãe, o pai e os tios da menina espalharam cartazes pela cidade à procura da criança. “Estou desde cedo distribuindo cartazes, perguntando às pessoas se viram alguém parecido com esta mulher. Ninguém sabe. Não posso ouvir um choro que acho que é minha filha”, disse a mãe na manhã desta terça (28), ainda desolada.

Caridade 
Vanúsia disse ao G1 que o encontro com a mulher aconteceu por volta das 22h do sábado (25), na Rodoviária de Macaíba. A empregada doméstica estava indo para São Gonçalo do Amarante acompanhada de seu irmão, Wellington Sena Xavier, de 25 anos, e de seus dois filhos mais velhos – um menino de 7 anos e uma menina de 9 anos. “A mulher disse que se chamava Ana, mas podíamos chama-la de Ninha”, contou. “Ela pediu dinheiro para pagar a passagem. Disse que não tinha nada, que não tinha para onde ir. Então demos o dinheiro”. Ainda segundo o relato da mãe, a mulher pegou o mesmo ônibus da família, a Linha I, que vai de Macaíba a São Gonçalo do Amarante. “Ela sentou perto da gente, ficou conversando”, explicou. A suspeita acompanhou Vanúsia e desceu na mesma parada de ônibus. “Ela pedia para segurar a bebê, para me ajudar, mas não deixei”. O pedido se repetiu algumas vezes. Mesmo sem ter dinheiro para a passagem, a mãe suspeitou de o fato da suspeita ter uma bolsa com vários doces, pirulitos e salgadinhos. “Ela ofereceu vários doces e salgadinhos para os meus filhos, mas eles não quiseram. Eu os eduquei a não receber coisas de pessoas estranhas”, afirmou. Por fim, ao chegar em São Gonçalo, a mulher voltou a dizer que não tinha para onde ir. “Eu estava indo para a casa de uma ex-cunhada, que é muito minha amiga, a gente ia passar o domingo lá”. Vanúsia pediu a sua cunhada que abrigasse a mulher na residência por aquela noite. “Ela disse que ia deixar a mulher dormir lá porque eu estava pedindo”, completou. Várias pessoas passaram a noita na casa. “Nós tomamos banho e eu dormi na sala com meus filhos. Dormi com a menina mamando no meu peito”, contou a mãe. Segundo a família, os vizinhos da residência viram a mulher saindo da casa por volta das 5h do domingo (26). A menina chorava. “Ela não levou nada. Nem a sandalinha, nem a bolsa da minha filha”, contou. A família pediu à empresa Trampolim, responsável pela Linha I, as imagens internas do ônibus para tentar identificar a suspeita. A empresa, no entanto, disse que só liberaria as imagens mediante solicitação da polícia. “Não trabalho, não durmo”. O desespero pelo desaparecimento da filha, de sete meses anestesiou o soldador João Maria Fernandes, de 35 anos. A menina é a única dele com a companheira Vanúsia. “Sempre falei para ela ter cuidado. Se essa pessoa devolver a nossa filha, ninguém vai fazer nada com ela. Só queremos ela de volta”, disse. 

Reprodução Cidade News Itaú via Blog Mércia Costa/Serrinha de Fato

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