terça-feira, abril 29, 2014

Montadoras chinesas "perdoam" Dilma e sonham vender 10 vezes mais no Brasil

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Chery e JAC são as montadoras chinesas com planos e ações mais consistentes no Brasil. A primeira inaugura fábrica no país nos
próximos meses (Jacareí-SP), também terá produção local de motores e, até 2017, oferecerá gama com pelo menos seis modelos; a segunda fez menção de virar o mercado nacional do avesso ao estrear com o mote de carro "completão" a preço de "peladão" -- mas assimilou mal o baque do Inovar-Auto, que onerou os carros importados. O sócio brasileiro teve até de ceder participação aos chineses para capitalizar-se. Ainda assim, terá fábrica no Brasil (Camaçari-BA) e logo vai oferecer o primeiro SUV médio chinês do nosso mercado.

Luís Curi, diretor da operação local da Chery, com experiência em empresas de trading, na Suzuki e na SsangYong, e Sérgio Habib, presidente (e sócio) da JAC no Brasil, ex-presidente da Citroën e dono de dezenas de concessionárias (Grupo SHC), estiveram no Salão de Pequim 2014 e falaram a UOL Carros sobre a China e seu mercado automotivo, o Inovar-Auto e, até, o que sentem em relação à presidente Dilma Rousseff, cujo governo deu a paulada tributária (via IPI) nas marcas que operavam no Brasil exclusivamente por importação. (Os dois apertariam a mão dela antes da eleição de outubro.)

Eduardo Anizelli/Folhapress
O experiente Sergio Habib, dono de dezenas de revendas e sócio da JAC, brinca com miniatura do J3
Otimistas, ambos veem suas respectivas montadoras com 3% de participação (cada uma) no mercado brasileiro, quando as fábricas estiverem a pleno vapor -- algo que só deve acontecer em 2017 ou mesmo depois.

É meta ambiciosa, porque a JAC é a 17ª no ranking de montadoras no Brasil, com 0,35% de participação no acumulado do ano até o final de março; e a Chery é a 18ª, com 0,32%. Suas vendas totais de carros em 2014 são de 2.716 e 2.445 unidades, respectivamente (dados da Fenabrave/Renavam). Se fosse para ter 3% hoje, cada uma precisaria multiplicar os emplacamentos por quase dez. Veja a seguir as repostas dos empresários a seis perguntas de UOL Carros:

Reprodução Cidade News Itaú via Uol

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