terça-feira, abril 29, 2014

Esquartejado teve órgãos genitais cortados e mãe não perdoa assassino

Vítima tinha 29 anos e não conhecia o assassino. Foto: Divulgação O homem que foi foi esquartejado com motosserra na porta de uma boate de Itaguara, na região central de Minas, também teve os órgãos genitais cortados e a sua família
está inconformada com o brutal assassinato. A mãe da vítima, que é dona de casa, disse que não perdoa o autor do crime e afirmou que quer Justiça.

“Só Deus para perdoar uma pessoa dessa”.

O pai de Alexandre Fonseca Rezende, que é comerciante, ainda não consegue acreditar no que aconteceu e alega que está sem palavras para descrever a dor da perda do filho. Ele e sua mulher não param de chorar desde a morte de Rezende que, segundo eles, trouxe muitas alegrias e era querido por todos.

A vítima era conhecida pelo apelido de “Cabeça” na pequena cidade de Passa Tempo, também na região central do Estado. Os parentes de Rezende afirmaram que ele era um rapaz calmo, trabalhava numa carvoaria e teve o sonho de ter uma família interrompido aos 29 anos. Ele foi covardemente assassinado às margens da BR-381. O ataque, que mais parece cena de filme de terror, ocorreu na porta de uma casa de prostituição.

Após uma tarde de pescaria, “Cabeça” foi convidado por um amigo a ir até a boate, onde o esperou do lado de fora. No entanto, de uma hora para outra, ele foi atacado por Nivair Geraldo da Silva, de 28 anos.

Segundo a polícia, o criminoso não conhecia a vítima e alegou que cometeu o crime para se vingar de abusos sexuais sofridos durante a infância.

A vítima também teve os braços e as pernas cortados pela motosserra. O crime chocou toda a cidade de Itaguara, que tem um pouco mais de 8.000 habitantes.

Silva tentou fugir de motocicleta depois de cometer o homicídio, mas foi preso em seguida e ainda reclamou do pouco espaço em viatura em que foi transportado até delegacia. Ele também chegou a dizer que matou “Cabeça” porque “o povo o fazia de bobo”.

“Eu ia trabalhar e o povo me fazia de bobo. Ficavam me enrolando. Marcava de fazer um serviço e não ia. Eu perdi a paciência”.

Reprodução Cidade News Itaú via R7

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