Sete pessoas ficaram feridas após o descarrilamento de um trem nas proximidades da estação Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro, por
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, quatro feridos foram levados ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, e o quinto foi encaminhado ao Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo (ambos na zona oeste da capital). Outras duas pessoas foram atendidas com crise nervosa, de acordo com a SuperVia, concessionária que opera o sistema de trens suburbanos na Região Metropolitana do Rio.
Os feridos foram identificados como Ana Kelly Neri Regine, Beatriz de Souza Silva, Sandra Conceição dos Anjos Almeida, Maria de Fátima Costa Vitória, Matilde Alves Crispin Braga de Almeida, Valdirene Costa e José Antônio de Lima. Todos chegaram ao hospital com escoriações, fizeram exame de raios-x e, no momento, estão sendo avaliados. O quadro de saúde dos pacientes é estável.
A composição seguia pelo ramal de Japeri (Baixada Fluminense) em direção à estação Central do Brasil (centro do Rio).
Em virtude do acidente, passageiros tiveram que desembarcar do trem e caminhar pelos trilhos até a estação de Deodoro. Ainda segundo a SuperVia, a circulação no ramal de Japeri foi normalizada às 8h50. Técnicos da concessionária permanecem no local do descarrilamento para concluir os reparos, encaminhar o trem para a oficina e liberar a linha.
A Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Rio de Janeiro) informou em nota que vai apurar o acidente. De acordo com os registros da agência, o trem que descarrilou e o trecho da via permanente onde ocorreu o incidente estão com a manutenção preventiva em dia.
Caos
No dia 22 de janeiro, o descarrilamento de um trem da Supervia paralisou todo o sistema por 13 horas e levou o caos ao transporte público do Rio de Janeiro. O descarrilamento de um trem perto da estação de São Cristóvão, na zona norte, danificou a estrutura que sustenta os cabos da rede aérea, interrompendo o fornecimento de energia no ramal. Com o acidente, nenhum trem partiu ou chegou à estação Central do Brasil, por onde passam diariamente 600 mil passageiros, em média.
Sem os trens, milhares de pessoas procuraram ônibus e o metrô, que superlotaram. Por causa da superlotação nas plataformas, o Metrô chegou a fechar as entradas das estações de Triagem e Pavuna (zona norte), para evitar que as pessoas fossem empurradas sobre os trilhos.
Reprodução Cidade News Itaú
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