segunda-feira, março 10, 2014

Polícia vai pedir prisão preventiva de pai suspeito de matar menino no Rio

A mãe do menino, Digna Medeiros, falou sobre ser mãe em seu facebook no dia 30 de janeiro de 2013. (Foto: Reprodução / Facebook)O delegado titular da 34ª DP (Bangu) Rui Barbosa de Souza declarou nesta segunda-feira (10) ao G1 que vai pedir a conversão da prisão temporária de Alex André
Moraes Soeiro, de 34 anos, para prisão preventiva. Ele é suspeito de espancar, até a morte, o próprio filho, Alex, de 8 anos, porque o menino não queria cortar o cabelo para ir à escola. O objetivo é manter o suspeito preso até o julgamento.
“Vou pedir a conversão da prisão temporária em preventiva para o pai. As chances de eu conseguir são inúmeras. O cara foi apelidado de ‘monstro de Bangu’. Ele já tinha sido preso por tráfico de entorpecentes, já tinha antecedente. Tenho até o dia 20 para fechar o inquérito”, declarou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, a mãe do menino, Digna Medeiros, foi ouvida pela polícia. Ela declarou em depoimento que Alex André não era violento com ela. "A gente não tem esses informes. Mas com esse comportamento dele nem preciso saber desse histórico. O que ele fez foi uma brutalidade", completou o delegado.
Prisão
Alex André foi preso na Zona Oeste do Rio no dia 19 de fevereiro. De acordo com a Polícia Civil, a Justiça determinou a prisão temporária depois que ele confessou ter batido no menino. À autoridade policial, o suspeito alegou que o garoto se recusou a cortar o cabelo para ir ao colégio e, por isso, foi agredido.

Segundo a Polícia Civil, o menino deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Kennedy, em Bangu, na noite desta segunda-feira (17), mas já estava morto. Ele apresentava sinais de agressão e a equipe médica acionou a polícia. 

O corpo do garoto foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). De acordo com a Polícia Civil, o laudo de necropsia apontou que o ele morreu em decorrência de hemorragia interna e dilaceração do fígado.
Ainda segundo a Polícia Civil, ao ser interrogado, o pai do garoto relatou que agredia o filho com frequência, alegando que se tratava de uma criança desobediente.

Reprodução Cidade News Itaú

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