segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Suspeito de matar taxista teve o pai, também taxista, assassinado há 16 anos no trânsito

Sebastião Dias era taxista há 32 anos. Foto:DivulgaçãoDurante o velório do corpo do taxista morto em assalto no bairro Jaqueline, na manhã desta segunda-feira (17), familiares do homem pediram justiça. A mulher de Sebastião da Silva Dias, de 55
anos, ficou o tempo todo ao lado do caixão.

A vítima foi esfaqueada por Filipe Leão Mota, de 20. O crime ocorreu no final da noite do último sábado (15), mas o jovem só foi preso no domingo (16), após confessar o homicídio para a mãe e ser denunciado por ela.

O rapaz chegou a justificar que teria cometido o crime porque o taxista tentou reagir ao assalto tomando a faca da mão do infrator, mas o enteado da vítima, Hugo Schuts, duvida que isso tenha acontecido

“Ele (Dias) já foi vítima de dois assaltos, esse é o terceiro. Eu sei que ele não reagiu, provavelmente o cara deve ter furado ele primeiro”.

O taxista morreu no mesmo dia do aniversário de sua mulher, quando ela iria completar 55 anos. Dias trabalhava há 32 anos como taxista, mesma profissão do pai de Mota, que também morreu assassinado em 1998, quando o rapaz tinha 3 anos de idade. A filha da vítima, Rita Dias, ficou inconformada.

“Parece que ele passou pelo mesmo trauma, mas não é porque ele sentia essa dor que ele tinha o direito de fazer isso comigo, com meu irmão e minha mãe”.

O irmão do taxista, Geraldo Antônio Dias, está revoltado e quer que o assaltante seja punido.

“Uma pessoa que faz isso com um trabalhador, pai de família, não merece nada de bom, merece punição. A justiça seja feita”.

Reprodução Cidade News Itaú

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