segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Clássico da paz entre Corinthians e Palmeiras tem ofensas e torcedor preso

Corinthians e Palmeiras fizeram de tudo para que o confronto do último domingo fosse considerado o "clássico da paz". No entanto, não
foi o que se viu no empate em 1 a 1 no Pacaembu. O que era para ser um ponto de partida contra a violência terminou com bate boca entre atletas, torcedores presos e protocolo ignorado.

Na manhã da última sexta-feira, presidentes e técnicos de ambos os times promoveram uma entrevista coletiva conjunta para pregar a paz entre os torcedores no clássico deste domingo. O slogan queria passar a ideia de que eles eram rivais e não inimigos.

Entre as ações estava programado que os times entrariam juntos em campo com uma faixa pela paz e ficariam intercalados durante a execução do hino nacional. Porém, nada disso ocorreu quando as equipes entraram em campo neste domingo.

Depois, durante a partida, atletas trocaram acusações. No final da partida, os zagueiros Lúcio e Gil bateram boca e quase foram às vias de fato. A discussão adentrou os vestiários. Ainda bastante irritado, o defensor corintiano acusou o rival de dizer que o Corinthians "é um time de merd...". "Ele ficou falando isso o jogo inteiro para o Guerrero. Aí fui cobrar mais respeito dele", comentou o jogador.

Guerrero, por sua vez, preferiu amenizar o fato, embora não tenha negado a troca de ofensas. "Conheço o Lucio desde os meus 18 anos. Treinava com ele no Bayern e era assim. joguei contra na seleção e no São `Paulo e foi assim. São coisinhas que se falam dentro do campo", disse.

"Não, eu não falei isso. Eu falei que era uma falta de merd…, e mesmo assim eu nem falei sobre o time dele", respondeu Lúcio à TV Globo.

Além desses incidentes, fora de campo o clima de paz também não imperou. Sete integrantes da torcida organizada Mancha Alviverde foram detidos por volta das 11h deste domingo, horas antes do clássico entre o clube e o Corinthians, pelo Campeonato Paulista, por porte de 24 bastões de madeira com pregos nas pontas.

Reprodução Cidade News Itaú

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