terça-feira, dezembro 03, 2013

Risco de colapso na comercialização de leite mobiliza produtores que atuam na região do Vale do Açu

Leite produzido na região pode ficar sem mercado para escoamento A sede da Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Açu (Cerval), em Assú, foi palco de um encontro emergencial
na manhã da última quinta-feira, dia 28, que teve por finalidade discutir um problema que surgiu para os produtores de leite da região. O encontro envolveu produtores e o presidente da cooperativa, pecuarista Ponciano Rodrigues Bezerra.
O dirigente cooperativista explicou que a questão teve origem na informação de que um comprador do leite aqui produzido, estabelecido na cidade de Jucurutu, região do Seridó, não teria mais interesse em manter tal aquisição, por conta de uma série de implicações, dentre as quais a redução na compra do produto para o programa institucional mantido pelo Governo do Estado em cerca de 50%.
Segundo o presidente da Cerval, o citado comprador - identificado apenas pelo nome de Oto - pretenderia inicialmente interromper a compra nesse sábado, dia 30 de novembro, mas, mediante solicitação dos pecuaristas, concordou em continuar recebendo a produção da região - cerca de 5.000 litros de leite/dia - até o dia 6 de dezembro vindouro, sexta-feira da próxima semana.

Produtores discutem alternativas para evitar colapso no setor

Na última reunião se debateram outras sugestões para evitar o colapso pela possível ausência de mercado para absorver a referida produção e, neste sentido, ainda conforme declarações do presidente Ponciano Bezerra, existiria o interesse de laticínios do Ceará e da Paraíba, embora não se saiba ainda qual o preço que estas empresas se dispõem a pagar pelo leite proveniente do Vale do Açu.
A Cerval, conforme palavras do presidente, asseguraria o armazenamento do produto na estrutura de sua usina de beneficiamento, para daqui sair para o destino final que será a empresa com a qual os produtores da região fecharão o negócio. 
Além disso, a cooperativa poderá colocar à disposição dos pecuaristas o caminhão frigorífico de sua propriedade para o eventual deslocamento do produto para o laticínio com o qual a transação comercial for concretizada.

Reprodução Cidade News Itaú

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