sexta-feira, novembro 08, 2013

Dois feridos em incêndio na capital paulista estão em estado grave

É grave o estado de saúde de dois dos 30 moradores de um prédio da região central da cidade, feridos no
incêndio em uma academia que começou no início da madrugada desta sexta-feira (8), na rua Boticário esquina com a avenida Ipiranga, e se alastrou para o edifício residencial ao lado. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de cem pessoas precisaram de atendimento no local por causa da intoxicação e 30 delas foram encaminhadas para os hospitais das Clínicas, Servidor Público Municipal e Santa Casa de Misericórdia.

Os casos mais graves são o de um homem de 70 anos que foi encaminhado para a Santa Casa e uma criança que está no Hospital das Clínicas (HC). A assessoria de imprensa da Santa Casa informou que o idoso teve queimaduras em 15% da face, além das mãos, e está entubado para preservação das vias aéreas. Além dele, outros sete moradores foram encaminhados para o local: três tiveram alta e quatro estão em observação.

A criança encaminhada ao HC está na UTI e o seu estado é grave. Além dela, mais seis pessoas foram levadas para o hospital: quatro já receberam alta e duas estão em observação. Apenas uma pessoa das 15 encaminhadas para o Hospital do Servidor Público Municipal, permanece internada em observação.

No começo da tarde, pelo menos 36 bombeiros ainda trabalhavam na operação rescaldo nos dois prédios, o comercial que abrigava a academia e o residencial localizado ao lado. Os bombeiros informaram que o fogo começou por volta de 1h da madrugada na academia que funcionava no andar térreo e se alastrou para o prédio residencial vizinho, que tem 146 apartamentos.

A Defesa Civil interditou os dois prédios e os moradores só poderão voltar após as vistorias nas edificações. Os moradores conseguiram retirar, na manhã de hoje, documentos, roupas e remédios, acompanhados por agentes da Defesa Civil.

Segundo técnicos do órgão, após a perícia feita pela Polícia Científica, que vai apurar as causas do incêndio, a equipe de engenharia da Subprefeitura da Sé fará a vistoria do local para avaliar se a estrutura do edifício corre risco de colapso. Os desalojados estão sendo cadastrados pela prefeitura para receberem auxílio.

De acordo com a Subprefeitura Sé, o local onde funcionava a academia estava irregular porque não tem o alvará de funcionamento. Os responsáveis também não ingressaram com pedido de alvará. Ao pedir esta documentação os responsáveis pela academia teriam de apresentar, entre outros documentos, o Auto de Verificação de Segurança específico.

Reprodução Cidade News Itaú

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