segunda-feira, agosto 12, 2013

Aguardando julgamento na prisão, Bruno diz ainda sonhar com seleção brasileira

Bruno chora durante depoimento na Comissão de Direitos HumanosO goleiro Bruno, que foi condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio, disse que ainda sonha em voltar a jogar futebol algum dia. Mais do que isso, ele revelou que ambiciona inclusive defender a seleção brasileira de futebol. Apesar de não saber exatamente quanto tempo ficará preso, já que aguarda outros julgamentos, ele assegurou que "dará a volta por cima".

"Hoje, devido a muitas coisas, eu cai, mas vou me levantar de novo. Sonho em jogar futebol de novo", disse o ex-jogador do Flamengo. "Não sei quanto tempo mais terei de ficar aqui (na prisão), mas enquanto tiver sangue correndo nas minhas veias, vou lutar por isso (voltar a jogar futebol). (...) Por que não sonhar [em ser convocado para defender a seleção brasileira)? Se isso não acontecer, eu não vou me abater, mas vou continuar lutando", falou Bruno em entrevista exclusiva para a Rede Record.

"Tenho capacidade pra isso,eu respiro futebol, gosto de sentir aquela emoção, aquele calor. Eu vou dar a volta por cima, eu acredito nisso", finalizou.

Sobre o crime, Bruno disse ser inocente quanto as acusações de ser o mandante da morte de Eliza. Entretanto, ele admitiu que sabia do crime, que foi cometido pelo seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o famoso Macarrão. Este teria contratado bola para que matasse Eliza, mulher com quem bruno teve um filho após uma relação, que segundo o goleiro, durou apenas 15 minutos.

Bruno acabou pedindo perdão ao seu filho e pediu para que o corpo de Eliza apareça, para que possa ter um enterro digno. Além disso, ele assumiu parte da culpa pela morte: "Eu poderia ter feito alguma coisa e não fiz. (....) Se eu tivesse agido ali, não teria deixado acontecer. Mas eu fui deixando as coisas acontecerem e simplesmente fechei os olhos até chegar a esse ponto. Ali eu tinha que ter feito uma intervenção", disse em entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo.

Bruno também se emocionou quando relembrou seus primeiros momentos na prisão. Ele disse que chegou a tentar cometer o suicídio no início de sua pena na cadeia.

Reprodução Cidade News Itaú

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