quinta-feira, janeiro 10, 2013

Exclusivo: veja últimas imagens da fisioculturista viva em hotel de Natal


Hotel em que família Caggiano estava hospedada (Foto: Caroline Holder/G1)Hotel em que família Caggiano estava hospedada (Foto: Caroline Holder/G1)

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte divulgou ao G1, com exclusividade, as últimas imagens da fisioculturista paulista Fabiana Caggiano Paes, de 36 anos, ainda viva em Natal. O vídeo data de 28 de dezembro, pela manhã, momento em que ela foi socorrida por paramédicos ao hospital. A polícia ainda investiga a causa da morte de Fabiana, que foi a óbito na UTI de um hospital particular da cidade no último dia 2. 


As primeiras imagens, ainda na noite de 27 de dezembro, mostram Fabiana (de vestido branco) chegando à recepção e entrando no hotel. O marido dela entra logo em seguida. Depois, já na manhã de 28, os paramédicos do Samu surgem e entram às pressas, às 7h35. Na saída, já por volta das 8h45, a equipe carrega a maca com o corpo da paulista desacordada, porém ainda viva, coberto por um lençol. O marido de Fabiana, de camiseta vermelha, bermuda e sandálias, acompanha o socorro médico.
A gravação foi feita pelo circuito interno do hotel onde ela, familiares e o marido estiveram hospedados para as festividades de fim de ano. Laudos complementares, ainda não concluídos, podem esclarecer se a atleta morreu de causas naturais, em razão de complicações após um eventual desmaio no banheiro do hotel, ou se foi mesmo assassinada.

Laudo inicial divulgado pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia do RN (Itep) aponta para uma morte com características de asfixia mecânica - quando as vias respiratórias são bloqueadas. Em depoimento à polícia potiguar, o marido de Fabiana, o empresário Alexandre Paes, afirmou que a mulher sofreu um acidente na manhã do dia 27 de dezembro, enquanto tomava banho no apartamento do hotel. Depois de ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Fabiana foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital, onde permaneceu até morrer.
De acordo com o delegado do caso, Frank Albuquerque, foram encontrados sinais de asfixia mecânica. “Ao abrir os pulmões e a traqueia dela, os peritos verificaram características de asfixia mecânica, como se algum instrumento tivesse colocado força sobre as vias respiratórias de Fabiana. Havia hemorragia ao redor do pescoço dela e pontos de sangue no pulmão que apontam para o sufocamento”, disse o delegado. “É muito difícil isso ter acontecido por causa de uma queda, já que a superfície onde ela caiu é lisa, pois o chão do banheiro do hotel é de azulejo. Não tem condição de tapar totalmente a boca e o nariz dela”, acrescentou.

Fonte: G1/Cidade News Itaú

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