terça-feira, dezembro 11, 2012

Operação Clone: Policial suspeito de extorsão é considerado foragido


O policial civil José Carlos Barbosa, suspeito de envolvimento com a quadrilha especializada em clonar cartões de crédito, não se apresentou à polícia na tarde desta segunda (10). Segundo o delegado Júlio Costa, responsável pelas investigações do caso, o policial é considerado foragido. 

“Como temos um mandado de prisão expedido contra ele, e ele não apareceu, José Carlos é considerado foragido”, enfatizou o Júlio Costa.
A expectativa em torno da Operação Clone estava na apresentação, marcada para a tarde desta segunda-feira, do agente de Polícia Civil. José Carlos Barbosa  é suspeito de extorsão.
O delegado Júlio Costa confirmou, durante coletiva de imprensa, que um delegado especial será designado pela Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) para investigar o caso envolvendo o policial.
Já o pescador e vereador eleito nas Eleições 2012 no município potiguar de Rio do Fogo, Francisco Silvanei do Santos, se apresentou à polícia nesta segunda-feira e foi liberado.
Ele é um dos 27 suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que clonava cartões de crédito e aplicava golpes no comércio potiguar e estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas, com participação de estelionatários da cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
"Francisco está envolvido nos estelionatos aplicados em um estabelecimento comercial de Natal. Ele assumiu a participação nos crimes. Entretanto, não há necessidade de mantê-lo preso. Ele não fazia parte da quadrilha em si", argumentou o delegado.
Operação Clone
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, na manhã da quinta-feira (6), uma operação para prender falsificadores de cartões de crédito que atuam no RN e ainda em Alagoas, Pernambuco e Paraíba. A ação, batizada de Clone, objetivou o cumprimento de 28 mandados de prisão temporária (20 foram cumpridos na ocasião) e outros 32 de busca e apreensão.
Segundo o delegado de Falsificações e Defraudações, Júlio Costa, a quadrilha aplicou golpes de cerca de R$ 3 milhões. "Eles compravam equipamentos para clonar cartões de crédito em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e falsificavam cartões aqui em Natal. Depois, aplicavam golpes no Rio Grande do Norte, em Alagoas, em Pernambuco e na Paraíba", contou o delegado. Em Ribeirão Preto, 100 mil cartões falsos foram apreendidos.
Para clonar as tarjas magnéticas dos cartões de crédito, a quadrilha contava com o apoio de pelo menos três funcionárias de uma rede de supermercados com atuação em todo o Nordeste. Elas eram pagas por cada cartão clonado. Por cada dado de cartão clonado, cada uma delas recebia entre R$ 50 e R$ 100.

Fonte: G1/Cidade News Itaú

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