sábado, novembro 10, 2012

Receita Federal e FAB fiscalizam aviões suspeitos de contrabando


A Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão ter o reforço de vigilância aérea para combater a entrada de mercadorias irregulares no país. A Força Aérea Brasileira (FAB) passou a atuar em parceria com os dois órgãos para prevenir o contrabando e a primeira operação conjunta, deflagrada esta semana, resultou em nove prisões, na apreensão de um o avião, armas, dinheiro e produtos eletrônicos avaliados em US$ 105 mil.

A fiscalização abordava aeronaves apenas baseada em investigações anteriores e em informações de inteligência. Agora, a FAB mobilizará automaticamente a Receita e a PRF quando detectar aviões que entrarem no país sem plano de voo e que não façam comunicação com os órgãos de controle do espaço aéreo.

A primeira operação contou com dois helicópteros da PRF e um da Receita Federal, que abordaram as aeronaves com base nas informações repassadas pela Força Aérea. Na quarta-feira (7), os agentes avistaram um avião pousando em uma pista clandestina na região de Lençóis Paulista (SP). Ao chegar ao local, a fiscalização apreenderam US$ 105 mil em mercadorias eletrônicas em um furgão que deixava a pista. Duas pessoas foram presas, mas o piloto que trouxe a mercadoria em um avião conseguiu escapar levantando voo antes da chegada dos policiais.

A segunda apreensão ocorreu ontem (8) à tarde, quando a Receita e a Polícia Rodoviária Federal receberam nova informação sobre pouso clandestino em Barretos (SP). Ao se aproximar do local, o helicóptero da Polícia Rodoviária foi recebido com tiros por contrabandistas que aguardavam a aterrissagem do avião. Do helicóptero, os agentes dispararam e acertaram o agressor na perna.

De acordo com a Receita, o suspeito foi levado para o hospital, onde recebeu voz de prisão e não corre risco de morte. Mais quatro pessoas que aguardavam também foram presas. Os suspeitos portavam armas, munições, equipamentos de rádio e US$ 5.379 e R$ 3.898 em espécie. Todo o material foi apreendido.

Nos dois casos, a Receita acredita que as mercadorias seríam vendidas na região metropolitana de São Paulo. 

Fonte: Portal No Minuto/Cidade News Itaú

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