terça-feira, março 13, 2012

Após nova versão do caso Bruno, mãe de Eliza diz querer "sepultamento digno"

Mãe de Eliza Samudio carrega o neto, em julho de 2010, após conseguir a guarda da criança
A mãe de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza, não se mostrou surpresa com a divulgação da nova versão do advogado do atleta sobre o caso de sua filha. Segundo o defensor Rui Caldas Pimenta, Bruno vai dizer à Justiça que Eliza está morta e que o mandante do crime é seu ex-secretário particular Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Ambos estão presos pela suposta morte de Eliza, que está desaparecida desde junho de 2010 –ela brigava para que Bruno reconhecesse a paternidade de seu filho.

Sônia Fátima Silva de Moura, que mora com o filho de Eliza em Campo Grande (MS), disse que quer ter acesso aos restos mortais da filha para que seja feito um “sepultamento digno”. Sônia disse que jamais acreditou na versão de que a filha estaria viva por achar que ela “jamais” deixaria o filho com outra pessoa. O corpo de Eliza nunca foi encontrado e advogados dos réus chegaram a afirmar que a vítima não estava morta e tinha apenas fugido.

“Meu neto é saudável”, diz Sônia, ressaltando que o ex-goleiro não pagou “um centavo” de pensão alimentícia até hoje. Sônia entrou com um processo em Campo Grande para ficar com a pensão do neto –cujo valor não foi revelado– e mantém o poder sobre a guarda da criança por meio de uma liminar. Ela briga com o ex-marido, o pai de Eliza, que também quer ficar com o menino. Bruno nunca reconheceu a criança como filho. 

Em janeiro desse ano, o advogado de Bruno já havia afirmado que Macarrão teria levado Eliza para ser assassinada por ciúmes e por ter desenvolvido um sentimento de “amor” pelo atleta.

Segundo a polícia mineira, Eliza foi executada em junho de 2010 pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em sua casa, localizada na cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ela teria sido conduzida ao local por Macarrão e por dois primos de Bruno –tudo a pedido do jogador.

Por determinação da Justiça de Minas Gerais, Bruno e mais sete réus vão a júri popular, ainda sem data definida.

Fonte: Portal Uol

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