domingo, fevereiro 25, 2024

Após polêmica, Lula volta a dizer que Israel pratica genocídio em Gaza


Após a polêmica do fim de semana, quando comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao tema. Critico da postura de Israel em meio à guerra, o presidente brasileiro disse que o país comete um genocídio com os palestinos.


Desta vez, Lula não comparou a ação de Israel à dos nazistas.


A primeira declaração foi dada no domingo (18) e, nos dias seguintes, causou repercussão de autoridades israelenses. Tanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quando o chanceler israelense, Israel Katz, criticaram a fala de Lula e pediram uma retratação.


A diplomacia brasileira, por sua vez, alegou que a reação dos israelenses foi "insólita" e "revoltante" (leia mais abaixo).


A fala de Lula desta sexta, reforçando a sua postura a respeito da guerra, ocorreu durante evento do programa "Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos", no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.


"Eu quero dizer para vocês que eu não troco a minha dignidade pela falsidade. E quero dizer para vocês que eu sou favorável à criação do Estado palestino livre e soberano. Que possa, esse Estado palestino, viver em harmonia com Israel. E quero dizer mais: o que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças", disse o presidente.


Após a polêmica do fim de semana, quando comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao tema. Critico da postura de Israel em meio à guerra, o presidente brasileiro disse que o país comete um genocídio com os palestinos.


Desta vez, Lula não comparou a ação de Israel à dos nazistas.


A primeira declaração foi dada no domingo (18) e, nos dias seguintes, causou repercussão de autoridades israelenses. Tanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quando o chanceler israelense, Israel Katz, criticaram a fala de Lula e pediram uma retratação.


A diplomacia brasileira, por sua vez, alegou que a reação dos israelenses foi "insólita" e "revoltante" (leia mais abaixo).


A fala de Lula desta sexta, reforçando a sua postura a respeito da guerra, ocorreu durante evento do programa "Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos", no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.


"Eu quero dizer para vocês que eu não troco a minha dignidade pela falsidade. E quero dizer para vocês que eu sou favorável à criação do Estado palestino livre e soberano. Que possa, esse Estado palestino, viver em harmonia com Israel. E quero dizer mais: o que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças", disse o presidente.


Declaração de Lula

No domingo passado, Lula classificou como "genocídio" e "chacina" a resposta de Israel na Faixa de Gaza aos ataques terroristas promovidos pelo Hamas no início de outubro. Ele comparou a ação israelense ao extermínio de milhões de judeus pelos nazistas chefiados por Adolf Hitler no século passado.


"O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus", pontuou Lula.


Mais de 28 mil pessoas já morreram no conflito entre Israel e Hamas, que começou no início de outubro de 2023, após o grupo terrorista ter invadido o território israelense.


O petista fez a afirmação após ser questionado sobre a decisão de alguns países de suspender repasses financeiros à Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).


Lula deu as declarações durante entrevista em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou da 37ª Cúpula da União Africana e de reuniões bilaterais com chefes de Estado do continente.


Em reação, Israel declarou Lula "persona non grata" no país. O termo é um instrumento jurídico utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é mais bem-vindo.


Desde então, a fala do presidente brasileiro vem tendo repecurssão interna e externamente.


Fonte: g1

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