segunda-feira, dezembro 18, 2023

Alexandre de Moraes mantém prisão do ex-deputado Roberto Jefferson

Coletiva do Ministério dos Portos e Aeroportos sobre o mercado de passagens aéreas — Foto: Beatriz Borges/g1

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. A decisão do magistrado foi publicada no último sábado (16).


Por motivos de saúde, atualmente, Jefferson cumpre a prisão em um estabelecimento hospitalar.


Moraes fez a avaliação periódica da necessidade de prisão preventiva do político. Na decisão, o ministro diz que não houve mudança no quadro que motivou a prisão do ex-deputado. E destacou que Roberto Jefferson não cumpre decisões cautelares (alternativas à prisão) quando é beneficiado por essas medidas.


O ministro também afirmou ainda que o estado de saúde do ex-parlamentar está sendo acompanhado.



"As condutas sob análise são gravíssimas e ferem com incisividade os bens jurídicos tutelados, sem que se verifique qualquer fato novo que possa macular os requisitos e fundamentos da decisão que decretou a prisão preventiva do investigado", afirmou Moraes no despacho.


Resistência e ataque a policiais

Jefferson voltou à prisão no fim de outubro do ano passado, após descumprir as medidas cautelares que tinham sido impostas pela Justiça – como uso de tornozeleira, proibição de comunicação e de uso de redes sociais, proibição de visitas sem prévia autorização, entre outras.


Quando teve a prisão restabelecida, o ex-deputado resistiu ao cumprimento da decisão, atirando contra os policiais que foram levá-lo de volta ao presídio.


Na decisão que tomou no último sábado, Moraes ressaltou a reação "de extrema violência" de Jefferson no episódio.


"Some-se a isso a extrema violência com que recebeu os agentes públicos que se dirigiram à sua residência para cumprimento de ordem legal, no estrito cumprimento de suas funções – comportamento que demonstra sua periculosidade, e não cessará com a mera entrega das armas de sua propriedade", diz o ministro.


Fonte: g1

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