segunda-feira, julho 17, 2023

Itália tem registros abundantes de hostilidade contra Moraes em aeroporto; PF tenta acelerar liberação das imagens


A direção geral da PF confirmou, por meio do adido policial federal na capital italiana, que existem muitas imagens gravadas da situação envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a família dele, no Aeroporto Internacional de Roma.


A polícia italiana já separou o material gravado e determinou ao aeroporto a preservação total de todas as gravações do ocorrido. O conteúdo está sob sigilo.


A íntegra das filmagens está em poder da polícia italiana para ser entregue à Polícia Federal brasileira. Agora, é necessário cumprir algumas burocracias (entenda mais abaixo) para juntar o material ao inquérito policial que corre na Diretoria de Inteligência (DIP) da PF em Brasília (DF).



Conforme apurado pela TV Globo, o diretor geral da PF, delegado Andrei Passos, que está na Bélgica acompanhando o presidente Lula, determinou ao adido policial em Roma e à DIP que usem de todos os mecanismos de cooperação internacional entre os dois países para que o material venha ao Brasil o quanto antes.


Passo a passo

A PF já fez a solicitação formal à polícia italiana, por meio da Secretaria Nacional de Justiça brasileira, das imagens do circuito interno do aeroporto de Roma. Esta, por sua vez, encaminha o pedido para o correspondente à autoridade central italiana, ou seja, o equivalente italiano à Secretaria Nacional de Justiça.


Assim que sair a autorização, o que ainda não ocorreu, a Interpol da Itália remete as gravações para a Interpol brasileira, que as repassa imediatamente ao delegado em Brasília que preside o inquérito.


Todo o processo é eletrônico, com envio dos arquivos de mídia por nuvem entre as instituições. Mesmo assim, o adido da PF em Roma tem ido pessoalmente às instituições para acelerar o processo de liberação das imagens.


Quando o material já estiver com o delegado do caso, ele vai passar por perícia e será degravado para ajudar a investigação.


Fonte: g1

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