segunda-feira, maio 15, 2023

Tenente-coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal fez a primeira reunião para investigar a atuação da corporação no segundo turno das eleições. A comissão pretender ouvir o ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, que pode ser intimado a dar explicações mesmo aposentado. O grupo também deve reunir documentos e ouvir os agentes envolvidos na operação de 30 de outubro. A primeira reunião para definir a agenda de trabalho foi realizada na última sexta-feira.


Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal — Foto: Divulgação/PRF


A investigação pode confirmar ou não a interferência política no planejamento das ações da Polícia Rodoviária Federal. Se a atual corregedoria encontrar irregularidades na condução da operação, nos estados ou na administração central, os servidores envolvidos receberão penas administrativas, que vão da suspensão à demissão. O ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, pode perder a aposentadoria.


A apuração foi reaberta mês passado após a destituição do ex-corregedor Wendel Matos, que é suspeito de agir de forma parcial. A primeira apuração, conduzida por ele, foi encerrada sem encontrar provas. A Controladoria-Geral da União identificou falhas na condução da investigação, que foi reaberta em abril pela nova direção da PRF.


O prazo para apresentação do relatório final é de 60 dias e pode ser prorrogado por mais 60.


Fonte: g1

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