terça-feira, novembro 08, 2022

Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias são hostilizados e ameaçados por homem em restaurante, em Brasília

A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Gleisi Hoffmann (PT-RS) e o ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foram hostilizados e ameaçados por um empresário, em um restaurante na quadra 406 da Asa Sul, em Brasília, no último domingo (6).


Testemunhas gravaram o momento em que o agressor, identificado como Ney Carneiro Filho, fez xingamentos como "babaca, babacão" e disse que "o malandro está de volta". Ele também fez ameaça: "Vou te dar uma porrada".


Procurado pelo g1, o empresário não havia retornado as tentativas de contato até a última atualização desta reportagem. A assessoria de Gleisi Hoffmann também não respondeu sobre o assunto.


Empresário hostiliza e ameaça Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, em restaurante de Brasília — Foto: Reprodução


O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, como crime decorrente de violência político-partidária, além de injúria, ameaça e vias de fato – agressão que não deixa lesões.


No boletim de ocorrência, uma das vítimas alegou que "um senhor de camisa verde escrito Brasil, que agora sabe-se tratar de Ney Carneiro Filho, começou a gesticular na direção da mesa imitando uma arma de fogo".



Em depoimento, a mulher disse que "o senhor pegou o celular, aparentemente para chamar outras pessoas. Em determinado momento, o autor perguntou para outros clientes em quem haviam votado para presidente e disse: 'Vou ali arrumar uma confusão agora.'"


Ainda de acordo com o boletim, o homem se aproximou da mesa onde estavam os petistas e, nesse momento, funcionários do restaurante o seguraram e levaram para longe. Mesmo assim, ele continuou a gritar em direção ao grupo.


O empresário suspeito é dono de uma loja de multimarcas na 407 Sul. Após a confusão, ele foi contido por seguranças e outras pessoas que estavam no local.


O delegado Jônatas Silva, da 1ª DP, informou que "foi instaurado inquérito policial pra melhor apurar o fato". Segundo o investigador, o vídeo da confusão foi incluído no processo, assim como imagens de câmeras de segurança do estabelecimento. Segundo o delegado, testemunhas ainda devem ser ouvidas durante a apuração.


Fonte: g1

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