terça-feira, setembro 20, 2022

Ipec: 10% dos eleitores dizem que podem mudar de voto para candidato mais competitivo

Dados da pesquisa Ipec mais recente, divulgados nesta terça-feira (20), encomendada pela Globo, mostram que 1 em cada 10 brasileiros pode mudar de voto na eleição presidencial caso acredite que seu candidato não tenha chance de se eleger.


Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Simone Tebet (MDB) — Foto: Antonio Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo; Isac Nóbrega/PR; Andre Penner/AP; Jefferson Rudy/Agência Senado


"Se no dia da eleição você achar que seu candidato não tem chance de se eleger, você votará nele mesmo assim ou votará em outro candidato com mais chance de vencer?"

Votará nele mesmo assim: 83%

Votará em outro candidato com mais chance de vencer: 10%

Não irá votar: 3%

Não sabe ou não respondeu: 3%


A taxa dos que dizem que podem mudar de voto é menor entre os que avaliam a administração de Jair Bolsonaro (PL) como ótimo ou bom (6%) e cresce nos que avaliam como regular (15%). Entre os que consideram a atual gestão como ruim ou péssima, 10% dizem que votariam em outro candidato na situação avaliada.


O levantamento do Ipec também aponta que a grande maioria do eleitorado brasileiro (89%) prefere que a eleição presidencial deste ano seja decidida no primeiro turno, ante 8% que preferem que a disputa vá para o segundo turno.


Os que não têm preferência são 2% e os que não sabem ou não responderam 1%.


O Ipec também perguntou aos eleitores se eles votariam em seus candidatos, caso acreditassem que ele não tem chance de se eleger. A maioria (83%) disse que sim, enquanto 10% disse que votaria em outro candidato com mais chance de vencer. Outros 3% disseram que não votariam e 3% disse que não sabe ou não respondeu.


A pesquisa Ipec divulgada na segunda mostrou o ex-presidente Lula (PT) na dianteira no primeiro turno, com 47% dos votos, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 31%.


O levantamento ouviu 3.008 pessoas entre os dias 17 e 18 de setembro em 181 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-00073/2022.


Fonte: g1

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