quarta-feira, junho 01, 2022

Willian, do Corinthians, registra queixa por ameaça à família

O meia Willian, do Corinthians, procurou mais uma vez a ajuda da Polícia Civil para denunciar ameaças e insultos que ele e sua família receberam nas redes sociais.


Nesta quarta-feira, o jogador se dirigiu pessoalmente à sede do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), órgão de execução da Polícia Civil, para registrar um Boletim de Ocorrência por ameaças que recebeu na terça-feira.



No local, foi recebido pelo delegado César Saad, que investigará a autoria das mensagens . Numa delas, por exemplo, um torcedor identificado como "raphaoriginal" diz as seguintes palavras:


"Corinthians é tiro, é bandido, é facada, time de favela, de bagunça. Não é essa porra que tá aí não, cambada de marica. Ou joga por amor ou joga por terror!! Já vai tarde, fi (sic). Tem que ser homem em dobro pra vestir nossa camisa, cuzão", escreveu em post , marcando o jogador.


Willian após depoimento no Departamento de Operações Policiais Estratégicas — Foto: Divulgação/Dope


É a segunda vez desde que voltou ao Brasil que o jogador procura ajuda por conta de situações de violência virtual. Em abril, depois que o Timão perdeu para o Always Ready, ele foi um dos jogadores que recebeu ameaças virtuais. Assim como Cássio e Paulinho, registrou B.O. na ocasião.


Nesta semana, logo após o empate contra o América-MG, a esposa do jogador já havia exposto em redes sociais outras mensagens de ódio que havia recebido pelo jogador ter deixado a partida machucado. Ele recebeu pancadas e pediu substituição na partida do último domingo.


Nesta quarta, o Timão treina na parte da tarde no CT Joaquim Grava. A diretoria do Corinthians diz estar ciente do caso, lamenta a repetição do ocorrido e afirma que acompanha tudo de perto.


O clube emitiu nota sobre o ocorrido. Confira:

"O Sport Club Corinthians Paulista repudia as novas ameaças sofridas pelo meia Willian e familiares. O clube apoia o atleta na decisão de formalizar a denúncia, identificar e punir os responsáveis e reforça a necessidade da luta por um #FutebolSemÓdio."


Sede do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), em São Paulo — Foto: Henrique Toth


Fonte: g1

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