segunda-feira, fevereiro 21, 2022

Boris Johnson retira todas as restrições contra a Covid-19 na Inglaterra

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou nesta segunda-feira (21) que todas as restrições contra a Covid-19 serão derrubadas a partir da quinta-feira 24 de fevereiro. Decisão só é válida para a Inglaterra, os demais países do Reino Unido seguem com medidas preventivas.


Boris Johnson deixando a Downing Street, sede do Parlamento inglês, nesta segunda-feira (21) — Foto: Tom Nicholson/Reuters


"A partir desta quinta-feira (...), eliminaremos a obrigação legal de se autoisolar após um teste positivo", disse Johnson nesta segunda aos deputados no Parlamento.


Segundo ele, o país tem "níveis de imunidade suficientes para acreditar na vacina e em tratamentos".


Civis caminham pelas ruas de Londres vestindo máscaras de proteção facial — Foto: Toby Melville/ REUTERS


A medida já era estudada pelo premiê britânico há um tempo. Mesmo com o anúncio do teste positivo da Rainha Elizabeth II neste domingo, Johnson não voltou atrás.


A decisão envolve o fim do auto-isolamento obrigatório para pessoas com Covid-19 e da distribuição de testes gratuitos para a população.


Especialistas discordam

A medida anunciada por Boris Johnson atraiu incertezas por parte de especialistas e também de oponentes políticos.


Pessoas caminham pela Oxford Street, em Londres, em 18 de dezembro de 2021, durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) — Foto: Frank Augstein/AP


O plano "vivendo com a Covid" de Johnson deixará o país mais vulnerável a novas variantes virais, disseram especialistas. Entretanto, o governo diz que forneceu mais testes do que a maioria dos outros países e agora deve reduzir o custo.



"É como estar vendendo uma partida por 2 a 1 faltando 10 minutos para o fim do jogo você tira seu melhor zagueiro", disse Wes Streeting, secretário de saúde do Partido Trabalhista, quando perguntado sobre o a retirada das restrições

Para Streeting, Johnson estaria se movimentando politicamente e não pensando na saúde pública.


Fonte: g1

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