terça-feira, dezembro 21, 2021

Vacina da Novavax é aprovada por agência reguladora da União Europeia

A vacina da Novavax contra a Covid-19 foi aprovada nesta segunda-feira (20) pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). O imunizante é o quinto a ser recomendado pela União Europeia (UE) para prevenir pacientes adultos contra o coronavírus.


Profissional de saúde preenche seringa com imunizante Novavax contra a Covid-19 — Foto: Dado Ruvic/Reuters


Ursula von der Leyen, presidente da comissão que analisou o pedido, disse em Bruxelas que espera que o imunizante "seja um forte incentivo para os não vacinados ou os que ainda não se vacinaram". A tecnologia utilizada pela Novavax é mais convencional em relação às empregadas por outros imunizantes, o que poderia reduzir o ceticismo entre aqueles que resistem à aplicação das doses.


Até o momento, a UE já assinou um contrato para a compra de até 200 milhões de doses da vacina, que o esquema completo exige duas doses. De acordo com a farmacêutica americana, o imunizante apresentou uma eficácia de 90,4%. A Novavax reconhece, no entanto, que está fazendo testes contra a variante ômicron e que trabalha em uma versão específica contra a cepa.


A tecnologia da Novavax foi testada e utilizada durante décadas para vacinar humanos contra doenças como a hepatite B e a coqueluche. Há, ainda, a vantagem de não precisar ser armazenada em temperaturas muito baixas, o que potencialmente lhe fornece uma vantagem logística em relação a outras vacinas, como a da Pfizer.


Pandemia em 2022

Os casos da variante ômicron — detectada pela primeira vez na África do Sul — estão se multiplicando. Apesar da nova versão do vírus ter sido detectada em ao menos 89 países, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que "2022 deve ser o ano em que vamos acabar com a pandemia".


"Se quisermos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos pôr fim à desigualdade [de acesso às vacinas] garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada em meados do próximo ano", defendeu Ghebreyesus.


De acordo com as autoridades de saúde internacionais, a ômicron pode se tornar a variante dominante em meados de janeiro na União Europeia. No Reino Unido, segundo o vice-primeiro-ministro Dominic Raab, 12 pessoas infectadas pela ômicron morreram e 104 foram hospitalizadas.


Na Alemanha, o grupo de especialistas que assessora o governo defende reduções adicionais aos contatos entre as pessoas. De acordo a agência France Presse, o país pretende endurecer as restrições sanitárias no Ano Novo, com o fechamento das discotecas.


Em Paris, as autoridades cancelaram as celebrações de Ano Novo, uma decisão que também será adotada por Londres. Já a Holanda entrou em um novo confinamento para tentar reduzir a propagação do vírus, com o fechamento do comércio não essencial até 14 de janeiro, que inclui restaurantes, bares, cinemas, museus e teatros.


Fonte: g1

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