quinta-feira, agosto 19, 2021

Após acordo com governo do RN, cooperativa de anestesistas retoma cirurgias eletivas em Natal

A Cooperativa dos Médicos Anestesistas do RN (Coopanest-RN) e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) acertaram nesta quinta-feira (19) um acordo para o pagamento dos honorários dos médicos que estavam atrasados.


Sala de cirurgia na rede pública de saúde — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde


Com isso, as cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Natal, que estavam suspensas desde segunda-feira (16), vão retornar nesta sexta-feira (20). O acordo foi confirmado pela cooperativa ao G1.


O contrato em questão também envolve a Secretaria de Saúde de Natal (SMS). De acordo com a Coopnest, a pasta também ofereceu nesta semana um acordo pelos atrasados desde 2020 e teve a proposta aceita. Procurada pelo G1, a SMS não se manifestou.


O contrato é para a realização de cirurgias eletivas pelo SUS na capital potiguar - 60% dele é financiado pelo governo do RN, já que o município também recebe pacientes do interior, e outros 40% pela prefeitura de Natal.


Segundo o diretor técnico da Coopnest, o médico Madson Vidal, cerca de 2 mil pessoas fazem cirurgias eletivas mensalmente. O contrato é válido para procedimentos em hospitais como o do Coração, Rio Grande, Liga, Incor, Varela Santiago e Memorial.


"Todas as cirurgias de média e alta complexidade pelo SUS passam por esses profissionais. São cirurgias cardíacas, ortopédicas, oncológicas...que não podem ser postergadas", explicou o médico.



Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que apresentou a proposta de acordo e disse que o mês de maio foi pago nesta quinta-feira (19). A Sesap informou também que existe um Termo de Cooperação Técnico Financeiro (TCTF) firmado em conjunto com a secretaria municipal


De acordo com a cooperativa, a dívida da Sesap dura desde janeiro e o acordo oferecido pela pasta foi de fazer o pagamento de janeiro a abril parcelado em 14 vezes, o que foi aceito. Junho e julho serão acrescidos nos pagamentos dos meses seguintes.


O diretor técnico diz que o mais importante é que haja regularidade, já que o contrato precisou ser suspenso porque muitos profissionais trabalharam sem receber os honorários praticamente durante todo ano de 2021.


"É fundamental que haja a regularidade com os pagamentos para que haja continuidade desse serviço. Que se consiga pagar integralmente os meses para que não haja prejuízo", falou Madson.


Fonte: G1

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