terça-feira, abril 27, 2021

Deputado de partido neonazista grego é preso em Bruxelas

Ioannis Lagos, deputado grego do Parlamento Europeu e ex-integrante do partido neonazista Aurora Dourada, foi preso nesta terça-feira (27) em Bruxelas horas após sua imunidade ser retirada.


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O membro do Parlamento Europeu Ioannis Lagos caminha durante intervalo de sessão do tribunal que o condenou em Atenas em 12 de outubro de 2020 — Foto: Petros Giannakouris/AP


O eurodeputado foi detido com base em uma ordem de prisão internacional emitida para que o político cumpra uma pena de 13 anos de prisão.


O Parlamento Europeu aprovou o pedido de retirada da imunidade de Lagos por 658 votos a favor, 25 contrários e 10 abstenções.

O parlamentar de 48 anos está entre os membros do partido de extrema-direita Aurora Dourada que foram condenados em outubro em Atenas, após um processo e cinco anos e meio.


Aurora Dourada

Lagos e mais 67 pessoas foram julgadas no ano passado pelo um assassinato e duas tentativas de homicídio.


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Foto de 12 de outubro de 2020 mostra o parlamentar europeu Ioannis Lagos (usando celular) do lado de fora de um tribunal enquanto aguarda sua sentença em Atenas — Foto: Thanassis Stavrakis/AP


O líder do partido neonazista, Nikos Michaloliakos, também foi condenado a 13 anos de prisão. Ele está preso, mas o número dois da sigla, Christos Pappas, está foragido.


Michaloliakos é o fundador do grupo político que, durante a crise que o país viveu em 2015, chegou a ser a terceira maior força no Parlamento grego.


Yorgos Rupakias foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato do rapper Pavlos Fyssas, em 2013. Foi depois do crime que a promotoria começou a investigar membros do partido.


Saída do partido

Lagos foi eleito para o Parlamento Europeu em julho de 2019, sob a bandeira do Aurora Dourada, mas abandonou o partido poucos meses depois e se declarou independente.


O eurodeputado já havia sido colocado em prisão preventiva, assim como toda a direção do Aurora Dourada, mas recebeu liberdade condicional por possuir imunidade parlamentar.


Fonte: G1

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