quarta-feira, março 24, 2021

Fiocruz pede restrição de 14 dias das atividades não essenciais em estados e cidades com UTIs lotadas por Covid

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sugere que todos estados e cidades classificados em "alerta crítico" por causa da lotação de leitos de UTI para tratamentos de Covid-19 devem restringir todas as atividades não essenciais por 14 dias. Com exceção para Amazonas e Roraima, todos os estados do Brasil e o Distrito Federal estão na classificação de "alerta crítico".


Boletim da Fiocruz que pede restrição de atividades por 14 dias tem como destaque o "colapso do sistema de saúde" — Foto: Reprodução


A recomendação foi divulgada nesta terça-feira (23) no "Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz".


Além de sugerir a restrição das atividades para buscar a "redução de cerca de 40% da transmissão", os especialistas pedem o uso obrigatório de máscaras por pelo menos 80% da população.


"Desde o início do mês de março, o país assiste a um quadro que denota o colapso do sistema de saúde no Brasil para o atendimento de pacientes que requerem cuidados complexos para a Covid-19. (...) Este colapso não foi produzido em março de 2021, mas ao longo de vários meses, refletindo os modos de organização para o enfrentamento da pandemia no país, nos estados e nos municípios" - Boletim da Fiocruz


Mapa da lotação das UTIs nos estados do Brasil — Foto: Reprodução/Fiocruz


Ocupação de UTIs

A Fiocruz aponta que as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 no SUS, verificados na segunda-feira (22) "continuam indicando um quadro extremamente crítico".


" (...) na região Norte, a saída do Amazonas da zona crítica para a de alerta intermediário, agora com uma taxa de 79%. Em contraponto, alerta para a piora do quadro na região Sudeste: na última semana, em Minas Gerais, a taxa cresceu de 85% para 93%; no Espírito Santo, de 89% para 94%; no Rio de Janeiro, de 79% para 85%; e em São Paulo, de 89% para 92%. A região Sul e a Centro-Oeste mantiveram taxas superiores a 96%. Piauí (96%), Ceará (97%), Rio Grande do Norte (96%) e Pernambuco (97%) destacaram-se com as piores taxas na região Nordeste." - Boletim da Fiocruz


Fonte: G1

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