terça-feira, março 23, 2021

Confederação Nacional de Municípios pede que Bolsonaro assuma coordenação no enfrentamento à Covid-19

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) publicou, nesta terça-feira (23), uma "Carta aberta ao presidente da República" onde pede que Jair Bolsonaro (sem partido) "assuma de uma vez por todas o papel constitucional de coordenação nacional no enfrentamento da Covid-19 no país, promovendo o alinhamento entre as esferas de governo e de poder". Conforme o órgão, que representa os municípios brasileiros, é preciso promover o alinhamento entre as esferas de governo e de poder.


UTI lotada no Hospital de Clínicas, de Porto Alegre. — Foto: Divulgação/Silvio Avila


Os prefeitos também chamam a atenção para o fato de o Brasil enfrentar "o maior colapso sanitário e hospitalar de sua história, tornando-se epicentro mundial da pandemia". Os municípios dizem ainda que "é hora de focar no presente, produzir resposta efetiva, colocar a evidência científica como norte e despolitizar a pandemia, superando divergências e priorizando a defesa da vida para estancar as milhares de mortes e aplacar o sofrimento das famílias brasileiras".


"Não cabe transferência de responsabilidades neste momento dramático", diz a Confederação Nacional de Municípios.


Os prefeitos falam dos "resultados trágicos cuja dimensão social e econômica ainda é incalculável" da pandemia. Eles defendem o envolvimento do presidente Bolsonaro na defesa de medidas como:


Vacinação

Distanciamento social

Uso de máscaras e álcool gel

Importação de neurobloqueadores e oxigênio

Operação logística nacional para monitoramento e remanejamento de insumos no país

"Esse alinhamento é o único caminho para frear o crescimento geométrico de casos diante de um sistema de saúde colapsado, com esgotamento estrutural e pessoal", diz o texto.


Segundo a Confederação Nacional de Municípios, "uma nação não pode aceitar cidadãos morrendo sufocados ou tendo que suportar dores indescritíveis decorrentes de intubação sem anestesia". Para os prefeitos, "o Brasil está em guerra contra o vírus e, na guerra, todos têm responsabilidades. A União precisa reorientar as plantas produtivas à disposição no país e, mais do que nunca, mobilizar a diplomacia internacional a fim de garantir as condições necessárias, para responder a esta batalha".


Fonte: G1

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