‘Dificuldade financeira exige maturidade’, diz Presidente da Femurn

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), José Leonardo Cassimiro, avalia que o ano eleitoral deve ser de muita reflexão para os prefeitos que tentarão se reeleger e aqueles que serão candidatos pela primeira vez ou pretendem voltar ao cargo de chefe do Poder Executivo. “E dentre os atuais colegas, existem dois grupos: os que estão encerrando os seus mandatos e os que irão para a reeleição”.

Presidente da Femurn, José Cassimiro aponta que haverá desafios políticos e administrativos

Para o presidente da Femurn, que é conhecido como “Naldinho” e está no último ano do segundo mandato em São Paulo do Potengi, “o momento atual é de muitas dificuldades financeiras. Tanto para quem está saindo, porque não pode ser reeleito, e muito mais para os que irão enfrentar mais uma campanha eleitoral”.

Portanto, “Naldinho” avalia que “a situação, das duas formas requer muita maturidade desses atores. Para encerrarem tanto os atuais mandatos, bem como para as campanhas. Ambas responsabilidades  são grandes desafios tanto  políticos, quanto administrativos”.

Segundo o presidente da Femurn, “tudo isso carece de se trabalhar com razão e emoção ao mesmo tempo e quando terminar este ano esses gestores enfrentarão duas situações diferentes e uma igual para todos”.

Com relação ao  desempenho nas urnas, principalmente para aqueles eventuais candidatos que estão no exercício do Poder, “Naldinho” acredita que “os resultados das eleições, “também serão resultados das situações locais. As situações macros não interferirão com tanta ênfase como aconteceu em 2018”.

Para “Naldinho”, em se tratando de campanha  eleitoral para prefeito, não deve haver tantas surpresas quanto as  candidaturas para vereador. “Nas candidaturas para o Legislativo acreditamos em mais renovações”.

Naldinho também disse que, realmente, “em um momento não tão distante”, não há noticias de prefeitos que não estão querendo sair candidtos por dificuldades financeiras, como em 2016, quando o então presidente da Femurn, Ivan Junior, disse que 16 prefeitos tinham desistido de sair candidato devido dificuldades administrativa: “Neste mandato, não vimos tanto isso”.

Fonte: Tribuna do Norte