terça-feira, julho 02, 2019

Incêndio em submarino da Rússia mata 14 marinheiros

Um incêndio matou 14 marinheiros russos a bordo de um submarino de pesquisa em águas profundas da Rússia, no Mar de Barents, na segunda-feira (1º). O fogo foi extinto, mas as vítimas morreram intoxicadas pela fumaça, segundo o Ministério da Defesa local.

As autoridades investigam o que causou o incêndio. O submarino, agora, está na base da Frota Russa do Norte em Severomorsk, no norte do país.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que as mortes foram "uma grande perda" para o país e pediu investigações.
O nome e o tipo da embarcação não foram divulgados. Porém, segundo fontes citadas pelos jornais russos RBK e Novaya Gazeta, o submarino seria o nuclear "AS-12", apelidado de "Losharik" pelo nome do personagem de um desenho animado soviético, por causa da forma pouco comum de sua estrutura.

Sabem-se poucas coisas sobre o "AS-12", que não estaria armado, contaria com uma tripulação de 25 marinheiros e poderia alcançar uma profundidade de 6.000 metros, segundo Novaya Gazeta.

Incidentes com submarinos na Rússia
Este acidente lembra a tragédia do submarino a propulsão nuclear "Kursk", que afundou 118 homens a bordo em 12 de agosto de 2000, quando começava o primeiro mandato de Vladimir Putin.

O "Kursk" sufreu a explosão de um de seus torpedos, o que desencadeou a destruição de todo o depósito de munições e enviando o submarino a 110 metros de profundidade.
Vinte e três tripulantes sobreviveram durante vários dias após a explosão que provocou o afundamento, mas morreram por não terem sido resgatados a tempo. O acidente continua até agora a pior catástrofe sofrida pela marinha russa.

Em 2008, 20 pessoas morreram asfixiadas a bordo do submarino russo "Nerpa" no Mar de Japão, após ter inalado o gás emitido pelo sistema anti-incêndio. Mais de 200 pessoas se encontravam a bordo, número muito maior do que as 80 previstas.

O presidente russo Vladimir Putin participa de cerimônia em 2014 no porto de Severomorsk, de onde saiu o submarino que sofreu o incêndio
(Foto: folha de são Paulo)

Fonte: G1

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