terça-feira, maio 29, 2018

Governo diz que protestos restantes em rodovias são de cunho político

Da esquerda para a direita: ministros Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) deram entrevista no Palácio do Planalto   (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Da esquerda para a direita: ministros Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) deram entrevista no Palácio do Planalto (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça-feira (29) que os protestos restantes em rodovias neste nono dia da greve dos caminhoneiros é de "cunho político".

Segundo Padilha, os representantes de caminhoneiros que negociaram com o Palácio do Planalto afirmaram que a greve, da parte deles, foi encerrada. O ministro afirmou que os bloqueios que ainda persistem em algumas rodovias têm mais participação de populares do que de caminhoneiros.

"O que temos hoje são manifestações que envolvem populares, que envolvem outras pessoas que não caminhoneiros, e também alguns casos caminhoneiros, óbvio. E o cunho da manifestação extravasa as questões e reivindicações dos caminhoneiros e ganha já um corpo de manifestações políticas ", afirmou o ministro.

"Nós temos que tratar desse assunto da forma de não obstruir nem prejudicar os caminhoneiros que estão retornando ao trabalho", completou Padilha.

O ministro deu uma entrevista no Palácio do Planalto após renião do gabinete de crise que analisa efeitos da greve no abastecimento do país.

Segundo Padilha, o país caminha para normalizar o abastecimento.

“Caminhamos nessa direção [de normalizar o abastecimento]. É um processo que não tem a velocidade que nós gostaríamos que tivesse, mas ele vai crescendo de intensidade. Hoje mais do que ontem, e amanhã seguramente, muito mais do que hoje, caminhando para uma normalidade”, disse.

Prisões
O governo informou que foram registradas 7 prisões no Maranhão em “função de bloqueio e ações criminosas contra um comboio”. Não havia caminhoneiros entre os presos, de acordo com o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, também presente à entrevista. Os detidos, segundo ele, impediam os caminhoneiros de retornar ao trabalho.

“Existe infiltração indevida neste momento, porque pessoas estavam impedindo os caminhoneiros de dirigir os seus caminhões”, afirmou.

Fonte: G1

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