Morre 9º paciente após surto de H1N1 no Hospital Vila São Cottolengo, em Trindade

Interno do Hospital Vila São Cottolengo, em Trindade, Samuel Mendes Pires, de 39 anos, estava com H1N1 e morreu na noite de segunda-feira (19) no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), para onde havia sido transferido para tratamento intensivo. Esta é a 9ª morte após o surto de influenza A na unidade localizada na Região Metropolitana da capital.

A Vila São Cottolengo abriga 315 pessoas com comprometimento da saúde mental e motora. De 24 de fevereiro a 5 de março, 57 pacientes adoeceram, sendo que sete morreram em apenas uma semana. De acordo com a unidade, cinco mortes foram motivadas por pneumonia e duas por fecaloma, que se trata de uma complicação do aparelho digestivo, mas todas com resultado negativo pra H1N1.

Os outros dois pacientes que morreram depois, Samuel e Rosa Maria dos Santos, de 54 anos, foram diagnosticados com H1N1. Ambos estavam em leitos de UTI do Hugo.

Samuel estava internado em leito de UTI do Hospital de Urgências de Goiânia (Foto: Vanessa Martins/G1)

Pacientes internados

Três pacientes com quadro de H1N1 estão em área isolada na Vila São Cottolego. Outros três internos da unidade recebem tratamento em hospitais da capital, mas só um deles, que está no Hugo, também tem quadro de influenza A.

De acordo com boletim médico divulgado pelo Hugo na manhã desta terça-feira, os dois pacientes da unidade são homens com idade de 43 e 50 anos. Ambos estão em leito de UTI.

Segundo o hospital, o paciente mais velho respira por aparelhos e tem quadro muito grave. Já o outro homem tem quadro grave, mas estável.

Também há um interno da Vila no Hospital de Doenças Tropicais, em Goiânia. Não há informações sobre o estado dele.

Vila São Cottolengo atende pessoas com comprometimento da saúde mental e motora. (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

Funcionamento do hospital

Por causa do surto, as visitas e as cirurgias estão suspendas desde 10 de março. Até esta terça-feira, elas continuavam suspensas. Já o Centro Médico e a reabilitação externa continuam com as atividades normais, pois não há troca de acesso entre as dependências do hospital.

Fonte: G1