domingo, fevereiro 25, 2018

‘No RN, PSD vai ter candidato próprio a governador’, diz ministro Gilberto Kassab

Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab afirma que a prioridade do PSD é conseguir o maior número possível de candidaturas a cargo majoritário. Kassab é o presidente nacional do partido. Ele destaca que o PSD terá candidatura própria a governador em cinco estados, entre os quais o Rio Grande do Norte.

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Gilberto Kassab, Ministro da Ciência e Tecnologia e presidente do PSD

Kassab diz acreditar nas possibilidades do governador Robinson Faria para uma campanha à reeleição. “Robinson Faria assumiu um Estado em uma condição muito difícil, em circunstâncias muito complicadas. Com o tempo, ele está  organizando o Estado, o governo, correspondendo à expectativa da população. Desafios imensos ainda tem pela frente. Mas tem mostrado capacidade e determinação, muita seriedade”, afirmou. 

O presidente do PSD também procura demonstrar confiança nas possibilidade do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em uma candidatura a presidente da República. Mas afirma que não está decidido se ele será candidato ao Planalto. “No momento certo, vamos avaliar. A relação com ele é muito honesta, muito franca”, disse. Gilberto Kassab concedeu a entrevista que segue quando esteve em Natal para lançamento do Programa Internet para Todos. 

Quais as prioridades do PSD para as eleições deste ano?
Como qualquer grande partido, o PSD faz um esforço para ter candidatura própria disputando os cargos majoritários e ter chapas completas, com bastante candidatos nas eleições proporcionais. Isso nos permitirá ter um crescimento e continuar contribuindo para o desenvolvimento do país.

O partido vai ter candidatura própria a presidente? Pode ser o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que é filiado ao PSD?
O esforço é para ter candidatura própria. Todos sabem que Henrique Meirelles é um quadro do partido. Meirelles faz um trabalho extraordinário junto ao Ministério da Fazenda. No momento certo, vamos avaliar. A relação com ele é muito honesta, muito franca. Vamos avaliar pelas circunstâncias, não pelos méritos. Méritos ele tem. Precisamos avaliar se seria uma candidatura competitiva ou não. Se pela circunstância, não for, teremos uma candidatura que poderá ser por uma aliança. Se a candidatura dele for competitiva, é evidente que será uma satisfação ter Meirelles como candidato. 

Se houvesse uma candidatura à reeleição do presidente Michel Temer, hoje, o PSD apoiaria?
O PSD vai estar junto aos partidos que estarão apoiando uma candidatura de centro. O presidente Temer, evidentemente, será considerado.  Dispensa apresentações e, também no momento certo, vai ser representado e avaliado por todos os partidos.

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Ministro da Ciência e Tecnologia esteve em Natal nessa semana para lançamento do Programa "Internet para Todos"

Em quais estados o PSD vai ter candidato a governador?
Nós temos a expectativa de que não será em mais de oito estados. Vai ser em cinco estados. O Rio Grande do Norte é um deles.

O governador Robinson Faria tem condições de ser candidato à reeleição com êxito?
Acredito que sim. O governador Robinson Faria assumiu um estado em uma condição muito difícil, em circunstâncias muito complicadas. Com o tempo, ele está  organizando o Estado, organizando o governo, correspondendo à expectativa da população. Desafios imensos ainda tem pela frente. Mas ele tem mostrado capacidade e determinação, muita seriedade. 

E a perspectiva eleitoral do senhor para 2018?
Vamos, no momento certo, em São Paulo, avaliar qual o caminho do partido. E, evidente, estou inserido no caminho do partido em São Paulo.

Qual a avaliação do governo Temer?
É um governo que também assumiu em uma situação muito difícil. Uma conjuntura econômica muito difícil. Desafios foram superados. A economia passa por melhoras sensíveis. Vejam a taxa de inflação, a queda dos juros, a retomada da geração de empregos e os investimentos em infraestrutura que começam a acontecer em todo o país. O próprio Programa Internet para Todos que  o governador Robinson Faria, junto com o governo federal, traz para o Rio Grande do Norte é um simbolismo desta retomada de investimento em infraestrutura.

O senhor concorda com a intervenção federal no Rio de Janeiro?  
Concordo, sou favorável. Estávamos caminhando para um descalabro do ponto de visa da segurança. Com essa medida, vamos  reconquistar  a estabilidade do Estado no que diz respeito à segurança. 

A votação da reforma da Previdência foi adiada, mas o governo substituiu por uma pauta de quinze projetos para incentivar a economia. Como vê essa iniciativa?
Essas propostas são importantes e estavam sendo deixadas de lado à espera da votação da reforma da Previdência. Agora que não teremos, imediatamente, a votação da reforma, é compreensível, e importante, que todas essas medidas sejam avaliadas pelo Congresso e, se possível, aprovadas. 

Como vai ser este Programa Internet para Todos?
É um dos mais importantes programas de inclusão social que acontece no país, porque vai dar oportunidade para que todas as pessoas tenham banda larga e acesso à internet. Sempre lembro, como exemplo, o caso de uma criança que estuda em uma escola ou mora em uma residencia que não tenha banda larga ou internet, comparando com uma que mora em uma casa ou estuda em uma escola que tem. É evidente que a competição, ao longo da vida destas crianças, será totalmente desigual. A partir de agora, não vamos mais contar com essa desigualdade. O programa Internet para Todos é oportunidade que tem, todos os municípios brasileiros, de levar conectividade a localidades que não têm. 

Como vai funcionar? O sinal será o satélite. Pago?
É por satélite de propriedade do governo brasileiro. Aliás, é o primeiro satélite de propriedade do governo brasileiro. Tem uma capacidade bastante ampla e vai, através de uma antena, levar conectividade a determinadas localidades. A implantação é muito simples. O custo, pelo serviço junto ao cidadão, é bastante reduzido. O programa tem isenção tributária, portanto, bem menos do que paga o usuário no celular normal. Com isso vai beneficiar milhões de brasileiros. A expectativa é de que 40 milhões de brasileiros, que não têm banda larga em casa ou na escola do filho, sejam beneficiados. 

Esses municípios vão ter responsabilidade no processo? Vão intermediar? 
O custo para as Prefeituras não existe. Apenas faz a adesão junto ao governo federal. Aqui no estado o governador lidera esse processo de adesão para que tenha celeridade. Os municípios que fizerem a adesão até o final do mês de fevereiro poderão assinar os contratos no dia 12 de março, em Brasília. E, em algumas  semanas depois, poderão estar com a instalação do equipamento que vão trazer a conectividade a suas localidades.

Fonte: Tribuna do Norte

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