quinta-feira, fevereiro 01, 2018

Nacional executa estratégia perfeita, bate a Chape e leva vantagem para o Uruguai

A experiência em Libertadores fez toda a diferença na noite desta quarta-feira, em Chapecó. O Nacional executou com perfeição a estratégia e foi recompensada com a vitória no jogo de ida da segunda fase da competição. Os Uruguaios souberam controlar o jogo, não deram espaços para a Chapecoense e levam a vantagem para o Uruguai. Romero foi o autor do único gol da partida.


E AGORA?
O jogo de volta está marcado para a próxima quarta-feira, dia 7 de fevereiro, em Montévideu. A Chape precisa de uma vitória por dois gols para avançar na competição. Para o Nacional, apenas um empate já carimba o passaporte para a terceira fase.

É DIFERENTE
A Chapecoense sofreu em busca de adaptação. Apesar de ser o segundo ano na competição, apenas Apodi e Wellington Paulista estiveram no duelo contra os uruguaios em 2017. Além do futebol diferente, a arbitragem também demonstrou um perfil diferente da brasileira – deixou o jogo correr, com poucas faltas marcadas.

FALTA DE CRIATIVIDADE
A falta de um condutor defesa-ataque na Chapecoense ficou evidente diante do Nacional. A ausência de Canteros, lesionado, deixou o Verdão com um meio-campo pouco efetivo na construção das jogadas. Some a isso a forte marcação do Nacional e o resultado é pouco perigo ao adversário. Este é um problema ser solucionado com urgência, sobretudo com a iminente perda de de Canteros que tem contrato apenas até maio.

BRUNO SILVA
O garoto de 17 anos foi a aposta de Gilson Kleina na partida. Sem medo de encarar uma Libertadores, o atacante criou as melhores chances da Chapecoense. Em uma das vezes parou em Conde, na outra na trave. Apesar da derrota, Bruno Silva deixou o campo como um do jogo.

PRIMEIRO TEMPO
Um jogo típico de Libertadores. Marcação fechada, arbitragem que deixa o jogo seguir. A Chapecoense custou a se adaptar a um jogo diferente do que tem em competições nacionais. O nervosismo ficou evidenciado em campo, com pequenas atitudes dos jogadores e as inúmeras reclamações com o árbitro. O Nacional, experiente na competição – é a 45ª vez que participa – manteve a calma, traçou um modo de jogo e esperou o erro da adversário.

A Chapecoense sofreu com a marcação de um time que veio disposto a dar a bola e buscar contra-ataques. O Nacional desempenhou com rigor sua estratégia e foi recompensada com as melhores oportunidades de gol da primeira etapa. Logo no início do jogo quase balançou as redes com Fernández. De Pena e Zunino também tiveram chances. Ainda que com um maior controle de bola, a Chapecoense sofreu para romper as linhas bem posicionadas dos uruguaios. A melhor chance do time veio com Nadson, em jogada individual. O zero permaneceu no marcador. 


SEGUNDO TEMPO
Uma segunda etapa ao estilo da primeira. A Chapecoense em busca de espaço, e o Nacional no aguardo do erro para buscar contra-ataques. Sem recursos, os brasileiros exageraram na ligação direta, principalmente em Apodi e Guilherme. Com Pena e Viudez dobrando pelo lado esquerdo, Medina conseguiu controlar as investidas do lateral-direito da Chape.

Instatisfeito com o resultado, Kleina tirou um volante para a entrada de Bruno Silva, atacante de 17 anos, promovido nesta temporada. Porém, a substituição que deu resultado primeiro foi outra. Bergessio entrou no lugar de Viudez e dois minutos depois deu passe para Romero balançar as redes. Bruno Silva entrou bem, arriscou duas vezes de fora da área – uma acertou a trave - e quase empatou o jogo. Nos minutos finais, a Chape teve dois atletas expulsos - Perotti e Eduardo. Antes, Espino também tinha ido para o chuveiro mais cedo, pelo Nacional. 

Fonte: Globo Esporte

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