quarta-feira, novembro 01, 2017

Empresário acusado de matar fisiculturista paulista em Natal vai a júri popular em dezembro

Alexandre Furtado Paes está preso em Natal (Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução)A Justiça marcou para o dia 14 de dezembro deste ano, no Plenário do Tribunal do Júri do Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal, o julgamento do empresário Alexandre Furtado Paes, acusado de matar por meio de estrangulamento a própria mulher, a fisiculturista paulista Fabiana Caggiano, de 36 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2013 dentro do Hotel Arituba, em Natal, onde ele, a atleta e a família dela passavam férias.
Dono de uma academia de musculação na cidade de Osasco, em São Paulo, Alexandre passou mais de 2 anos sendo procurado pela polícia. Ele foi encontrado e preso no dia 30 de novembro de 2015 em Ibiúna, na Grande São Paulo. Depois, foi trazido à capital potiguar. Atualmente, está detido no Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, na região metropolitana da capital potiguar.

Fabiana Caggiano era campeã de fisiculturismo (Foto: Reprodução/Facebook)
Fabiana Caggiano era campeã de fisiculturismo (Foto: Reprodução/Facebook)

A decisão de mandar o réu a júri popular foi tomada pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª Vara Criminal de Natal. Já o julgamento, foi marcado pelo juiz Geomar Brito Medeiros, presidente do 2º Tribunal do Júri.
O caso
Segundo a versão de Alexandre Paes, na manhã de 28 de dezembro de 2013, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina. O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada. No dia 2 de janeiro, no entanto, a fisiculturista morreu na UTI de um hospital particular da capital potiguar. Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada, permaneceu o tempo todo em coma induzido.
Em razão da suposta queda, o corpo de Fabiana foi removido para necrópsia no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). Laudos preliminares revelaram que a vítima havia sofrido asfixia mecânica, com características de estrangulamento.
No dia 23 de janeiro, após a conclusão dos laudos realizados pelo Itep, o delegado Frank Albuquerque confirmou que a fisioculturista havia sido assassinada. “As suspeitas foram confirmadas. Exames toxicológicos deram negativos. No entanto, os laudos complementares realmente apontam que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento)”, afirmou.

Marcas de asfixia no pescoço de Fabiana Caggiano (Foto: Reprodução/Henrique Dovalle/Inter TV Cabugi)
Marcas de asfixia no pescoço de Fabiana Caggiano (Foto: Reprodução/Henrique Dovalle/Inter TV Cabugi)

Fonte: G1

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