Uma falha da Força Aérea dos Estados Unidos permitiu que o atirador do Texas comprasse as armas com que matou 26 pessoas.
Quinze pentes com capacidade para 30 balas cada. Todos esvasiados pelo fuzil do atirador dentro da Igreja Batista de Sutherland Springs. E, pela lei federal americana, o assassino nem poderia ter comprado a arma.
Devin Kelly foi condenado em uma corte militar e expulso da Força Aérea Americana, porque agrediu a então mulher e o enteado. Chegou a fraturar o crânio da criança. Depois disso, deveria ter entrado em uma lista do FBI e ser impedido de comprar armas de fogo, mas a Aeronáutica admitiu que errou: não fez esse comunicado.
Perguntado se não seria o caso de aplicar mais rigor no controle às armas, o presidente Donald Trump respondeu que não. Na Coreia do Sul, ele disse que se as armas fossem mais controladas, centenas de vidas teriam sido perdidas no Texas.
O presidente estava se referindo a um morador que está sendo tratado em Sutherland Springs como herói. Ele mora perto da igreja e quando ouviu os tiros, saiu correndo de casa descalço com um fuzil e atingiu o assassino com dois tiros. Para o presidente, se Steve Wilford não estivesse armado, ele não poderia ter agido.
“As pessoas daquela igreja eram como família para mim. Cada vez que eu ouvia um tiro eu sabia que representava uma vida. E eu não sou nenhum herói. Eu só queria ter chegado à igreja mais rapidamente”, disse Steve.
Fonte: G1
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