terça-feira, abril 04, 2017

Morto por febre amarela era agricultor na zona rural de Porciúncula, no RJ


O homem de 33 anos que morreu por febre amarela era agricultor em Santa Clara, distrito da zona rural de Porciúncula, no Noroeste Fluminense. Segundo a Secretaria de Saúde de Itaperuna, onde ele faleceu, Alan Ferreira morava com o filho de 7 anos. Segundo a Prefeitura de Itaperuna, o resultado do exame foi divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, no Rio. Ele estava internado no Hospital São José do Avaí e faleceu no dia 26 de fevereiro.
Anteriormente, foi divulgada a informação de que o homem eram um andarilho. As prefeituras de Itaperuna e Porciúncula informaram que não há previsão de intensificação nas campanhas de vacinação. Itaperuna está próxima da meta e Porciúncula atingiu a meta de 80% da população imunizada.
Em nota divulgada às 9h50 desta terça, o Estado informou, na manhã de terça-feira (4), que o boletim mais recente, referente a 17h de segunda (3), não contabiliza o caso de Itaperuna; somente os casos de Casimiro de Abreu, São Fidélis e São Pedro da Aldeia constam no comunicado.
De acordo com Alexandre Martins, secretário de Saúde de Itaperuna, não há casos suspeito da doença em moradores da cidade. Até o momento, uma morte por febre amarela foi confirmada no Estado, em Casimiro de Abreu.
Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Porciúncula, Magali Aquino, uma equipe foi a Itaperuna para colher mais informações sobre o caso. De acordo com Magali, o homem tinha família no Rio de Janeiro, onde foi enterrado. A suspeita inicial era de que ele tivesse morrido por leptospirose.
Casos confirmados
São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, teve a confirmação de um caso de febre amarela silvestre em um morador. A cidade terá um "Dia D" de vacinação nesta quinta-feira (6). Na quinta-feira (30), a Secretaria de Estado de Saúde confirmou que o Rio de Janeiro tem nove casos confirmados da doença: sete, com uma morte, em Casimiro de Abreu, um em São Fidélis, no Norte Fluminense, e um em um moraror de São Pedro da Aldeia.
Em Silva Jardim, a morte de um idoso que se vacinou contra a febre amarela é investigada. Segundo a Prefeitura, o homem de 60 anos morreu após ter complicações pela vacina.
Segundo o Estado, o morador de São Pedro da Aldeia contraiu a febre amarela em viagem à zona rural de Casimiro de Abreu.
Os dois pacientes com a doença em Casimiro tiveram o diagnóstico confirmado nesta quinta, segundo o Estado; eles já tiveram alta, mas são acompanhados pela equipe médica do Hospital Municipal Ângela Maria Simões Menezes.
Primeiros casos
Os primeiros dois casos de febre amarela foram foram identificados em Casimiro de Abreu no dia 15 de março. O pedreiro Watila Santos, 38, morreu pela doença. A secretaria de Estado de Saúde disse que todos foram contraídos na zona rural da cidade.
Após as primeiras confirmações em Casimiro, uma corrida foi iniciada para a imunização dos moradores. Um Hospital de Campanha chegou a ser montado e agilizou o atendimento.
A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos (Haemagogus e Sabethes) que vivem nas matas e na beira dos rios, porém, o vírus é igual ao da febre amarela urbana, com os mesmos sintomas e evolução da doença.

Fonte: G1

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