A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estimou nesta sexta-feira (16) que os consumidores de energia terão que
O custo é 16,3% menor que os R$ 15,3 bilhões pagos em 2016. Com a redução, a conta de luz deve cair, em média, 1,29%.
A CDE paga por programas sociais como o Luz para Todos e Tarifa Social e também por subsídios do setor, como desconto na conta de energia de agricultores que usam irrigação.
A redução vai representar uma queda média de 1,71% nas contas de energia das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e de 0,25% para Norte e Nordeste.
Dos R$ 12,8 bilhões, R$ 9,1 bilhão serão pagos por todos os consumidores de energia, inclusive pelos consumidores livres que compram energia diretamente das geradoras.
Outros R$ 3,7 bilhões serão pagos apenas pelos consumidores cativos, que são os atendidos pelas distribuidoras de energia.
A proposta da Aneel ainda passará por audiência pública, entre 19 de dezembro e 17 de janeiro e poderá sofrer alguma alteração.
CDE
A despesa total da CDE em 2017 será de R$ 14,1 bilhões, R$ 4,1 bilhões a menos que em 2016.
Parte desse valor será pago pelo saldo que sobrou na conta deste ano (R$ 289 milhões), parte por recursos como multas e tarifa pelo uso da água e o restante pelos consumidores, que é a cota de R$ 12,8 bilhões.
Segundo o diretor da Aneel, André Pepitone, grande parte da queda deve-se à redução com o gasto da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que passou de R$ 6,3 bilhões para R$ 4,3 bilhões.
A CCC é usada para pagar o combustível usado nas usinas termelétricas que abastecem os chamados sistemas isolados, de regiões localizadas no Norte do país não interligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Por isso, precisam ser abastecidas com energia gerada por usinas termelétricas.
Fonte: G1
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