quinta-feira, novembro 10, 2016

Cigarros ilegais potencializam danos à saúde, alerta órgão de concorrência

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Estudos do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) apontam que 28% do mercado de cigarros do Rio Grande do Norte é dominado por marcas ilegais – a
maioria do Paraguai. Em agosto, o ETCO encomendou uma pesquisa ao Datafolha e esta mostrou que a população do Nordeste tem consciência do destino do dinheiro arrecadado pelo contrabando. De acordo com o estudo, 79% da sociedade do Nordeste considera que o comércio de produtos ilegais favorece o crescimento da violência e da criminalidade.

O portalnoar.com conversou com o presidente do ETCO, Edson Vismona. O executivo falou sobre o mercado do contrabando e dos males que o negócio causa à economia e também para o consumidor.

Confira a entrevista!

Qual o impacto do mercado de marcas ilegais na economia?

O grande prejuízo está na arrecadação de impostos, pois o contrabando não paga impostos. Mas a sociedade também perde. No caso do cigarro, são produtos não regulamentados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com elementos proibidos, alto nível de nicotina e que são comercializados livremente, inclusive entre os jovens.

Como combater o contrabando?

É preciso trabalhar o poder público com o interesse civil. Fazer operações em depósitos onde os produtos contrabandeados são armazenados, uma repressão de forma coordenada. Quanto a demanda, é necessário fazer uma conscientização.

De acordo com a pesquisa, metade dos brasileiros disse que o Governo Federal é o principal responsável pela entrada dos produtos contrabandeados no Brasil. Como o Governo agir para impedir a vinda desses produtos?

Tem que haver um trabalho específico de controle de nossas fronteiras. As nossas forças policiais devem ter todo o apoio necessário para trabalhar e, dessa forma, impedir a entrada desses produtos.

E a população, como conscientizar?

O objetivo dessa pesquisa foi justamente causar essa reflexão da ética. Na prática, o cidadão exerce um grande poder. Não compre produto ilegal. Você não conhece a origem, sua saúde vai ser prejudicada. Em se falando de eletrônicos, muitas compra um mais barato do que o legal, mas ele nem funciona. Além disso, esses produtos incentivam a criminalidade e a violência.

Fonte: Portal Noar

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