quinta-feira, outubro 20, 2016

Primos encontrados em bagageiro de avião no RS tentavam ir para o Rio

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Os dois primos de 14 anos que foram encontrados no bagageiro de um avião no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, na manhã de quarta-feira (20), disseram à equipe do
Conselho Tutelar eles queriam viajar para a cidade do Rio de Janeiro, onde pretendiam viver juntos em um abrigo. Por conta da atitude extrema dos jovens, foi aberta uma investigação junto à família para identificar o que pode estar por trás da fuga.

“Em um primeiro momento, eles disseram à polícia que queriam viajar. Depois, na entrega (ao Conselho), afirmaram que queriam ir para o Rio de Janeiro, e que pretendiam viver em um abrigo  juntos”, relatou a conselheira tutelar da 3ª microrregião de Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre, Carmen Nunes.

Os motivos da fuga serão, a partir de agora, investigados pela equipe do Conselho, que já conseguiu identificar que a mãe de um dos jovens vive em Triunfo, também na Região Metropolitana. "Ele disse à Polícia Civil que fugiu de casa depois que a mãe ficou brava com ele", relatou Carmen, sobre o relato de um dos jovens.

No entanto, os dois estavam sob responsabilidade de uma tia, que vive em Canoas. “Vamos esclarecer a situação das mães, dos pais, porque saíram de casa, se foi apenas uma aventura, ou se existe alguma violação”, continuou Carmen, dizendo que a família deve comparecer ao Conselho durante a tarde para conversar com a equipe.

Nos registro feito pela polícia, consta a informação de que os dois saíram de casa por volta das 19h de terça-feira (18), e que foram de trem até o aeroporto Salgado Filho, onde pularam o muro do setor de cargas. Lá eles ficaram abrigados à espera de um voo no qual pudessem entrar no bagageiro.
Por volta das 7h eles foram localizados, e a Polícia Federal foi acionada para atender a ocorrência. Os dois menores de idade foram então encaminhados para o Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), onde foram entregues aos familiares.

O G1 tentou contato com a Infraero, mas ninguém foi localizado para falar sobre o assunto até a publicação da matéria.

Fonte: G1

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