Marcelo Barberena Morais, o gaúcho acusado de matar a esposa e a filha de oito meses em Paracuru, será levado a júri popular. A sentença de pronúncia
“Há indícios que apontam a autoria dos crimes de homicídios atribuídos ao acusado na denúncia, não se podendo, por isso, suprimir a apreciação da causa da competência de seu juiz natural que, no caso, é o Tribunal do Júri”, justifica o magistrado.
Ainda ressaltou que “existem diversos elementos de prova nos autos que apontam em sentido diverso, o que exige uma análise aprofundada deste conjunto probatório, inclusive com emissão de juízo de valor a respeito destas provas, o que somente pode ser procedido pelo Tribunal do Júri”.
O juiz negou ao réu o direito de recorrer em liberdade devido à “gravidade e intensidade do dolo com que o crime descrito na denúncia foi praticado e a repercussão que o delito causou no meio social”. O gaúcho responde por duplo homicídio qualificado e posse irregular de arma de fogo.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Ceará (MP/CE), Marcelo efetuou disparos contra a esposa Adriana Moura Pessoa de Carvalho, que chorava debruçada no travesseiro e contra a filha, que estava dormindo. O crime ocorreu em uma casa de veraneio no Município de Paracuru, no dia 23 de agosto de 2015. O casal estava discutindo por causa de dificuldades financeiras.
Em agosto deste ano, foi pedida a revogação da prisão de Marcelo e o juiz Wyrllenson negou. A defesa havia pedido a revogação da prisão com a aplicação de medida cautelar de monitoramento eletrônico. O argumento utilizado era de que Marcelo teria condições subjetivas favoráveis. A defesa garantiu que o acusado se mudaria de Porto Alegre para Fortaleza, a fim de fixar residência e facilitar a localização do paradeiro dele.
Fonte: Tribuna do Ceará
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!