O governador Robinson faria (PSD) comentou, nesta segunda-feira (28), em entrevista à imprensa, a sugestão do presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Desembargador Cláudio
Robinson descartou a venda da estatal. “É uma empresa que está fortalecida no nosso governo. Estamos agora saneando Natal inteira pela estatal. Será o primeiro lugar do País com saneamento 100%. Então, por que pensar na Caern como órgão que não está sendo positivo para o governo? Vejo a Caern hoje com um dos exemplos de viabilidade do governo. Então, não irei pensar diferente disso”, declarou.
O governador disse que pretende recompor o Fundo Previdenciário com as medidas de ajuste fiscal que serão tomadas para o próximo ano. Não citou especificamente as ações neste sentido, mas enfatizou que o dinheiro será devolvido. “O Fundo será ressarcido paulatinamente, com o equilíbrio fiscal do Estado, que estamos trabalhando para obter”, afirmou.
Venda de ativos
Robinson Faria também comentou a possibilidade de venda de ativos do governo, que são patrimônios, como terrenos e prédios, para ajudar nessa recomposição do fundo. No entanto, ponderou que nenhum anúncio de redução do Estado pode ser feito sem que haja antes um planejamento de execução.
“Existem ativos que estamos levantando. Não vou citar neste momento quais são. Temos que ter precaução, porque quando o governo declara essa questão de reduzir o tamanho do Estado é preciso ter cautela. Temos que ter planejamento, para tomar as decisões acertadas, pensadas e repensadas”, destacou.
Apesar da precaução, o chefe do Executivo confirmou que entende a necessidade de diminuição da estrutura pública. “Obviamente, temos que diminuir o tamanho do Estado, reduzir os ativos, para investir em obras, Saúde e no crescimento da economia. O País vive hoje a pior crise dos últimos 50 anos. Temos que descobrir os caminhos para superar esse momento no RN e fortalecer nossa economia”, analisou.
Uso de recursos da previdência
Ao comentar o uso do dinheiro do Fundo Previdenciário para pagamento da folha, o governador justificou que a medida foi necessária para garantir o funcionamento dos serviços públicos.
“Recebi o Estado arrasado, com caixa zero. Precisava garantir a normalidade dos serviços públicos. Não poderia deixar o serviço público falir. Seria irresponsável. Então, utilizei o fundo. Vamos depois ressarcir esses recursos e fazer o Estado crescer. Esse é o papel do governador. É um desafio. Foi dificílimo o ano de 2015 como governador. Agora vamos para a próxima etapa, que é restituir”, finalizou.
Fonte: Portal Noar
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