terça-feira, outubro 27, 2015

PT pede ao TSE investigação das contas de Aécio na eleição de 2014

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O PT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigação e posterior desaprovação das contas eleitorais do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na campanha
presidencial do ano passado.
Em um documento de 83 páginas protocolado nesta terça-feira (27) na Corte eleitoral, o partido aponta supostas irregularidades da campanha tucana em recibos eleitorais, receitas não localizadas em extrato bancário, gastos realizados antes da abertura das contas do candidato, uso de servidores para a campanha e despesas não contabilizadas, entre outros problemas.

Procurados pelo G1, os advogados de Aécio não haviam respondido às ligações até a última atualização desta reportagem.

A prestação de contas do tucano ainda sob análise da relatora do processo, ministra Maria Thereza de Assis Moura, e não tem data para ser julgada pelo TSE. Uma eventual rejeição das contas ou aprovação com ressalvas não interfere no mandato de Aécio e leva, no máximo, à aplicação de multa.

Entre as supostas irregularidades, o PT aponta erros na emissão de 78% dos recibos eleitorais. Por isso, o partido pede que os comprovantes sejam analisados por técnicos da Receita Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho Federal de Contabilidade.
Além disso, o PT acusa ocupantes de cargos públicos no gabinete do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa de Aécio, de trabalharem na campanha. Aponta ainda suspeitas sobre depósitos realizados nas contas bancárias e ainda gastos registrados entre 7 e 10 de julho, antes da abertura das contas, em 11 de julho.

Em agosto, técnicos do TSE apontaram 15 "inconsistências" em informações sobre receitas, despesas e transferências na prestação de contas. Relatora do processo, a ministra Maria Thereza de Assis Moura intimou Aécio a esclarecer uma série de omissões e divergências.

Na ocasião, a assessoria do senador afirmou que as “inconsistências” não configuram irregularidades e que todas as receitas e despesas estão identificadas. De acordo com os assessores do tucano, houve “desencontros de informação” porque as transações são realizadas a partir de três contas diferentes, uma em nome do candidato, outra do comitê financeiro e uma terceira do partido.
Em alguns casos, segundo a assessoria, prestadores de serviços informaram ao TSE terem realizado serviços diretamente para o candidato, mas o fizeram para empresas contratadas pela campanha.  Em outras situações, repasses feitos a diretórios estaduais só puderam ser registrados posteriormente porque o valor foi gasto depois, também conforme a assessoria.

Fonte: G1

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