segunda-feira, agosto 10, 2015

Tufão Soudelor já causou 14 mortos na China

Vista aérea mostra soldados e moradores colocando sacos de areia para bloquear a água de barragem que rompeu após tufão chegar a Pingyang, na província de Zhejiang (Foto: Reuters)Quatorze pessoas morreram, cinco estão desaparecidas e 490 mil tiveram que ser retiradas de zonas de risco no sudeste da China devido ao tufão "Soudelor", o mais forte do ano no planeta. A tormenta matou
ainda seis e deixou quatro desaparecidos em Taiwan.
Segundo a agência oficial chinesa "Xinhua", a região mais afetada pelas fortes chuvas foi a cidade de Wenzhou, na província litorânea sudeste de Zhejiang, onde um deslizamento de terras causou 12 mortos e quatro desaparecidos em zonas rurais dos arredores da cidade. As outras duas mortes foram registradas na cidade de Lishui.
O tufão afetou mais de dois milhões de pessoas em Zhejiang e na vizinha província de Fujian.
Quase mil casas ruíram em ambas as províncias por inundações ou deslizamentos de terra, que também causaram graves danos em 43.600 hectares de campos de cultivo e perdas que só em Zhejiang são avaliadas em cerca de US$ 644 milhões.
Em algumas áreas dessa província foram registradas no fim de semana chuvas de até 700 milímetros por metro quadrado, as maiores contabilizadas nessas áreas em 120 anos, e em várias localidades o nível de água nas ruas subiu até quatro metros.
Em Fujian, província vizinha à ilha de Taiwan, o Soudelor obrigou o fechamento de três aeroportos provinciais, o que afetou 530 voos e deixou em terra milhares de viajantes, enquanto cerca de três milhões de pessoas ficaram no sábado (8) sem fornecimento de energia elétrica, embora tenha sido restaurado no domingo (9).
O Soudelor, que segundo as previsões meteorológicas será o tufão mais potente este ano no mundo todo, chegou ao litoral de Taiwan na sexta-feira (7) e à vizinha China no sábado, levando fortes ventos e intensas chuvas.
As autoridades chinesas iniciaram no domingo o dispositivo de emergência de nível 4 (o mais baixo na escala nacional), que implica o envio de ajuda econômica e materiais de emergência para as zonas mais afetadas.

Fonte: G1

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