segunda-feira, agosto 03, 2015

Pais de mulheres mortas em Maringá prestam depoimento à Polícia Civil

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Os pais de uma jovem que pode ter sido assassinada pelo segurança preso em Maringá, no norte do Paraná, na quinta-feira (30), disseram que estão mais tranquilos
e agora terão forças para aceitar o que aconteceu com a filha. “Fico mais tranquila com a prisão desse homem. Vou conseguir dormir a partir de agora, porque sei que o assassino da minha filha está preso”, desabafou a dona de casa Maria Aparecida Bandeira. A mãe e o pai de Ariele da Silva, estiveram na delegacia nessa segunda-feira (3) para falar sobre o caso.

A filha de Maria Aparecida e de Carlos Roberto da Silva desapareceu em fevereiro deste ano. Um mês depois, o corpo de Ariele foi encontrado em uma plantação na área rural do município.
“Queria que a polícia tivesse localizado esse homem há alguns meses atrás, assim a minha filha ainda estaria viva. Essa pessoa [suspeito] podia ter desaparecido e ninguém ia saber onde ele estava. Mas, deu certo e esse homem vai pagar pelos crimes que cometeu”, pontua o porteiro Carlos Roberto da Silva.
A mãe de Sueli Lopes Franchin, encontrada morta em 2007 em uma área rural de Maringá, também esteve na delegacia para pedir que a polícia reveja o caso. "Eu sei que foi esse homem que matou a minha filha. É muito revoltante tudo isso. Por isso, quero que o caso seja reaberto", argumenta Dirce Lopes Franchin.

Na sexta-feira (31), o segurança de 40 anos confessou que foi responsável pela morte de seis mulheres na cidade, e que praticava os crimes desde 2007. De acordo com o delegado Diego de Almeida, o homem alegou que cometia os crimes porque a mãe dele era prostituta e também foi assassinada.

A Polícia Civil espera que depoimentos de amigos e familiares das vítimas possam ajudar a confirmar quantas pessoas o suspeito assassinou. Para os investigadores, 13 mulheres podem ter sido vítimas desse homem.
Problemas psiquiátricos
Para o psiquiatra Gilson Denis Volpe, o suspeito é um psicopata, nocivo à sociedade. “Ele [preso] tem um transtorno hereditário de caráter, é uma doença que não tem cura. As atitudes dele foram de pura maldade, pois planejou e se preparou para os delitos. Esse homem não tem nenhum sentimento de bondade ou fraternidade”, explica o médico.

Em um vídeo gravado pela Polícia Civil, o suspeito disse que rezava pelas vítimas após matá-las e até pedia perdão pelo ato. Para Volpe, uma atitude que não condiz com as características psicológicas do investigado. “Um psicopata não tem sentimentos de culpa. Eu entendo que ele fazia isso para tentar justificar aquele momento, mas, certamente, dez minutos depois esqueceu tudo o que fez”, enfatiza Gilson Volpe.

Nesta segunda-feira, o suspeito prestará novo depoimento à Polícia Civil.

Fonte: G1

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