Acharam o culpado e o Boca é vítima da política interna

Finalmente acharam o culpado. As câmeras de transmissão da Fox argentina flagraram o autor do absurdo da última quinta feira.

Adrián Napolitano, conhecido como "El Panadero", foi o responsável pela vergonha a qual obrigou um clube centenário a passar. O nome dele e dos cúmplices foram passados pelo clube para as autoridades argentinas. 

Sócio e parte da barra-brava, a pergunta que nos cabe é se o bandido fez isso com a única intenção (errada, obviamente) de atingir os jogadores do River ou prejudicar o Boca.

O momento em que o gás é lançado

Adrián Napolitano pertence à agrupação Nuevo Boca, presidida por Roberto Digón, candidato à presidência do Boca no final deste ano.

Digón já foi candidato outras vezes e nunca venceu. Com as pressões pra cima do atual presidente Angelici, que, mesmo assim, tem força por ser apoiado por Maurício Macri (ex-presidente do Boca e candidato à presidência nacional), Digón corre por fora. Antes dele, Jorge Amor Ameal, ex-presidente, também é um forte candidato.

Adrián Napolitano, o criminoso que tirou o Boca da Libertadores

A pergunta que cabe é: identificado o autor, o Boca ainda deveria pagar pelo crime? Sempre citamos a Europa como exemplo e lá, quando o autor é identificado, ele é punido e expulso do clube. O clube não paga por uma pessoa identificada. Até porque isso abriria espaço para que o clube esteja sempre na mão de qualquer pessoa que tenha a intenção de prejudicá-lo.

A única coisa que peço agora é que este pelotudo pague pelo crime. Que seja expulso do quadro de sócios ativos do clube e pague na justíca o crime que cometeu. E que a punição ao Boca sirva como uma mudança para um futebol melhor e que não seja apenas usado como bode expiatório por sua força midiática.

Fonte: ESPN