Consumidores sentem no bolso os sucessivos aumentos na conta de energia

A política de ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff (PT) está afetando diretamente os brasileiros. No Rio Grande do Norte, os consumidores já se preparam para

enfrentar mais um aumento na conta de energia. Desta vez, de 9,57%, que passou a vigorar nesta quarta-feira (22). Com isso, natalenses já fazem as contas para saber de onde vão tirar o dinheiro para pagar a conta de luz.

A socióloga Rachel Carneiro, 68 anos, considera abusivos os sucessivos aumentos na conta de energia. Para ela, os aumentos estão causando transtornos no orçamento familiar. “A conta já aumentou de R$ 52 a R$ 56 por mês. Esse dinheiro já está sendo tirado de outras prioridades no meu orçamento. Sem falar, que já estou economizando como posso. Da forma que vai é difícil saber onde vamos parar”, declarou a socióloga.

Funcionário Público Iury Dantas lamenta que trabalhadores sofram com aumentos, pagando pela corrupção do governo (Foto: Wellington Rocha)

Para a cozinheira Rosileide Ramos, 43 anos, que ganha um salário mínimo por mês, a situação é ainda mais complicada. Ela disse que o impacto dos aumentos anteriores já foi sentido e tem gerado dificuldades no final do mês. “Infelizmente, a realidade é a pior possível. Com um salário mínimo já é difícil quitar as contas e com esses aumentos a situação se agrava ainda mais. O pior é que temos que dar um jeito porque ou paga ou cortam a energia. É muito complicada minha situação”, lamentou.

O funcionário público Iury Dantas, 28 anos, ponderou que, enquanto as medidas do governo prejudicam frontalmente o bolso do trabalhador, cada vez são vistos mais escândalos de desvios de dinheiro público envolvendo o Planalto. “Já senti o impacto desses aumentos absurdos. Minha conta já aumentou mais de R$ 40 por mês. Enquanto isso, só vemos mais e mais corrupção. Quem paga essa conta somos nós brasileiros. Estamos tendo que tirar de outras despesas do nosso sustento para custear esses absurdos”, reclamou.

O comerciário Damião Fernandes, 34 anos, também não vê com bons olhos essa alta desenfreada na conta de energia. Ele disse que, além das dificuldades já enfrentadas rotineiramente pelos trabalhadores do comércio, as altas da energia e outros bens e serviço deixam a vida mais difícil e sem perspectivas de melhoras. “O momento é muito ruim. O dinheiro a mais que temos que pagar sempre faz falta para outras coisas”, ponderou.

Fonte: Portal Noar