segunda-feira, março 16, 2015

“Se necessário, vamos às ruas de 15 em 15 dias”, diz presidente do movimento

Ricardo Salles, ex-secretário do governador Geraldo Alckmin e presidente do Movimento Endireita Brasil. Foto: Divulgação Privatização de todas as empresas. Fim do voto secreto no Congresso, financiamento público e privado de campanhas políticas e o fim das
coligações nas eleições proporcionais e majoritárias. Essas são algumas das reivindicações do Movimento Endireita Brasil, presidido pelo advogado Ricardo Salles, ex-secretário do governador Geraldo Alckmin.

Presente nas manifestações deste domingo, em São Paulo, Salles defende que o Brasil não precisa de 39 ministérios. “O País funcionaria tranquilamente com 10 pastas e, além disso, não há motivo para que existam empresas públicas no Brasil.” Em entrevista à DINHEIRO diretamente das manifestações, Salles comenta que os protestos deste domingo representam “uma inequívoca manifestação da sociedade contra tudo o de ruim que acontece no Brasil.”

E agora?

Essas manifestações devem ser o início de um processo de pressão para que uma nova agenda seja estabelecida no Brasil. Se necessário, vamos às ruas de quinze em quinze dias.

As principais propostas do Endireita Brasil

Privatização de todas as empresas brasileiras. Fim do voto secreto, fim do financiamento público e privado de campanhas. E o fim do inchaço da máquina pública.É um absurdo ter 39 ministérios. O País funcionaria tranquilamente com 10. E é preciso acabar com essa quantidade de entidades sociais ligadas ao governo, que representam um sorvedouro de recursos públicos.

Qual ligação entre o PSDB e o Endireita Brasil

Não temos ligação formal com o PSDB. Sou filiado ao partido, mas é apenas isso. Ninguém mais, no movimento, tem esse vínculo.

Impeachment

Pedimos a responsabilização do PT e de seus integrantes por todo esse cenário de corrupção. Não sei se o Brasil aguenta mais quatro anos de Dilma.

Dilma Rousseff

Seria muito bom que a presidente passasse os próximos quatro anos se desculpando por tudo que aconteceu. Porém, quem pagará a conta será o povo brasileiro. Prefiro que ela saia por opção própria e o País possa caminhar na direção de uma recuperação, principalmente de credibilidade.

Fonte: Terra

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